ENSAIO: Hyundai i40 CW 1.7 CRDi/115 cv
Até agora a Hyundai tinha demonstrado alguma dificuldade em impor veículos familiares de maior porte, excepção feita, é claro, aos do género SUV. O novo i40 prova bem a capacidade de uma marca que há muito ultrapassou o estigma da juventude ou da afirmação, para se tornar num símbolo de respeito e admiração. Com preços em torno dos 30 mil euros, uma aparência sedutora e um elevado nível de conforto e equipamento, a i40CW é, seguramente, uma das carrinhas mais apelativas da actualidade.
Comercializada em Portugal desde finais de 2011, o Hyundai i40CW surge com o claro propósito de se confrontar com os melhores da classe. Inclusive de marcas prestigiadas e amadas pelos consumidores, uma vez que, na verdade, reúne tudo aquilo que precisa para vencer: beleza, espaço, conforto e principalmente economia, quer na relação preço/qualidade como na economia dos consumos.
É fácil ficar de imediato cativado com a aparência da versão carrinha do i40, por enquanto a única forma de carroçaria disponível no mercado português. Linhas atraentes e dinâmicas transportam classe e simultaneamente muita modernidade, enquanto um exterior aparentemente compacto disfarça uma habitabilidade excelente.
Interior amplo
Sem cativar tanto quanto o design exterior o consegue fazer logo à partida, o painel de bordo é, mesmo assim, suficientemente moderno e funcional. Na realidade, as suas linhas procuram acompanhar a fluidez da carroçaria, mas parece-lhe faltar algo. Que, em boa verdade, é difícil de explicar. Os materiais não impressionam mas também não desiludem, o acerto é irrepreensível e, em matéria de insonorização, não há nada a apontar. Até mesmo em relação ao som do motor. Escapa-lhe, quiçá, um pouco da maturidade e do prestígio que as marcas mais consagradas do seu segmento conseguem emprestar, à custa de muitos anos de experiência.
A posição de condução é tendencialmente baixa, inspirando um estilo mais desportivo, e os bancos dianteiros, apesar de não apresentarem um apoio de corpo ideal, na verdade também não provocam incómodo após longas horas de viagem. O espaço traseiro revela-se amplo – é mesmo um dos melhores da categoria – e a bagageira, não sendo referencial, apresenta boa capacidade e muita funcionalidade: 553 litros, excluídos os pequenos espaços sob o piso, divisórias laterais, uma cobertura bastante prática e abertura ampla do portão traseiro até ao nível do piso. Existe ainda pneu suplente.
Da consola central aos bancos traseiros, existem pequenos espaços em quantidade suficiente.
Motor económico
Maior relevo merece o comportamento do i40 e o desta versão em particular. Com uma condução bastante acessível, excelente capacidade de manobra e visibilidade que pode ser melhorada graças ao auxílio de uma câmara traseira (opcional), apresenta um motor que prima, antes de mais, pela economia. É imperioso afirmar que a média de 5 litros que o computador de bordo registou, após alguns dias de ensaio, não foi obtida com grande sacrifício das prestações. Porque embora a caixa de velocidades desta versão “bluedrive” (ver mais AQUI no texto de apresentação deste modelo) esteja claramente escalonada para relações largas e poupadas, isso não impede o motor de revelar empenho de aceleração, quando colocada de parte qualquer intenção de poupança. E os 115 cv debitados por este novo bloco diesel 1.7, inteiramente concebido pelo construtor coreano, também não envergonham condutores mais apressados.
Acresce ainda o facto do binário nesta versão começar a fazer sentir os seus efeitos num regime particularmente baixo de rotações: 1250!
Estável como convém em estrada, ajudado em grande medida pela fluidez da carroçaria, esta versão “blue drive” só não demonstra melhor aprumo em curva por culpa dos pneus que a equipam. De baixa resistência ao atrito e sobretudo devido ao perfil 60 que ostentam, asseguram o objectivo da poupança e são um auxílio preciosa ao conforto
Variações de potência e preço
Os que procuram maior empenho podem optar por uma versão deste mesmo motor com 137 cv (ver mais AQUI no texto de apresentação deste modelo). Contudo, o nível de emissões de 113 g/km, permitido pela gestão do motor da versão testada, pelo sistema stop & go e pelos pneus de baixa resistência, contribuem para atenuar o seu preço. A diferença é superior a 1.500 euros face a idêntica versão “blue drive” com 137 cv ou de quase 5.000€ para um modelo totalmente despido de preocupações ambientais e mais equipado. A versão de “entrada” deste mesmo motor (“blue classic”) é vendida por menos de 27.500 euros, acrescidos das habituais despesas de preparação e averbamento.
(*) Despesas de preparação, averbamento, transporte, pintura metalizada e SGPU não incluídas.
Procura automóvel novo, usado ou acessórios? Quer saber mais sobre este ou sobre outro veículo?
Comercializada em Portugal desde finais de 2011, o Hyundai i40CW surge com o claro propósito de se confrontar com os melhores da classe. Inclusive de marcas prestigiadas e amadas pelos consumidores, uma vez que, na verdade, reúne tudo aquilo que precisa para vencer: beleza, espaço, conforto e principalmente economia, quer na relação preço/qualidade como na economia dos consumos.
É fácil ficar de imediato cativado com a aparência da versão carrinha do i40, por enquanto a única forma de carroçaria disponível no mercado português. Linhas atraentes e dinâmicas transportam classe e simultaneamente muita modernidade, enquanto um exterior aparentemente compacto disfarça uma habitabilidade excelente.
Interior amplo
Sem cativar tanto quanto o design exterior o consegue fazer logo à partida, o painel de bordo é, mesmo assim, suficientemente moderno e funcional. Na realidade, as suas linhas procuram acompanhar a fluidez da carroçaria, mas parece-lhe faltar algo. Que, em boa verdade, é difícil de explicar. Os materiais não impressionam mas também não desiludem, o acerto é irrepreensível e, em matéria de insonorização, não há nada a apontar. Até mesmo em relação ao som do motor. Escapa-lhe, quiçá, um pouco da maturidade e do prestígio que as marcas mais consagradas do seu segmento conseguem emprestar, à custa de muitos anos de experiência.
A posição de condução é tendencialmente baixa, inspirando um estilo mais desportivo, e os bancos dianteiros, apesar de não apresentarem um apoio de corpo ideal, na verdade também não provocam incómodo após longas horas de viagem. O espaço traseiro revela-se amplo – é mesmo um dos melhores da categoria – e a bagageira, não sendo referencial, apresenta boa capacidade e muita funcionalidade: 553 litros, excluídos os pequenos espaços sob o piso, divisórias laterais, uma cobertura bastante prática e abertura ampla do portão traseiro até ao nível do piso. Existe ainda pneu suplente.
Da consola central aos bancos traseiros, existem pequenos espaços em quantidade suficiente.
Motor económico
Maior relevo merece o comportamento do i40 e o desta versão em particular. Com uma condução bastante acessível, excelente capacidade de manobra e visibilidade que pode ser melhorada graças ao auxílio de uma câmara traseira (opcional), apresenta um motor que prima, antes de mais, pela economia. É imperioso afirmar que a média de 5 litros que o computador de bordo registou, após alguns dias de ensaio, não foi obtida com grande sacrifício das prestações. Porque embora a caixa de velocidades desta versão “bluedrive” (ver mais AQUI no texto de apresentação deste modelo) esteja claramente escalonada para relações largas e poupadas, isso não impede o motor de revelar empenho de aceleração, quando colocada de parte qualquer intenção de poupança. E os 115 cv debitados por este novo bloco diesel 1.7, inteiramente concebido pelo construtor coreano, também não envergonham condutores mais apressados.
Acresce ainda o facto do binário nesta versão começar a fazer sentir os seus efeitos num regime particularmente baixo de rotações: 1250!
Estável como convém em estrada, ajudado em grande medida pela fluidez da carroçaria, esta versão “blue drive” só não demonstra melhor aprumo em curva por culpa dos pneus que a equipam. De baixa resistência ao atrito e sobretudo devido ao perfil 60 que ostentam, asseguram o objectivo da poupança e são um auxílio preciosa ao conforto
Variações de potência e preço
Os que procuram maior empenho podem optar por uma versão deste mesmo motor com 137 cv (ver mais AQUI no texto de apresentação deste modelo). Contudo, o nível de emissões de 113 g/km, permitido pela gestão do motor da versão testada, pelo sistema stop & go e pelos pneus de baixa resistência, contribuem para atenuar o seu preço. A diferença é superior a 1.500 euros face a idêntica versão “blue drive” com 137 cv ou de quase 5.000€ para um modelo totalmente despido de preocupações ambientais e mais equipado. A versão de “entrada” deste mesmo motor (“blue classic”) é vendida por menos de 27.500 euros, acrescidos das habituais despesas de preparação e averbamento.
Dados mais importantes | |
Preços (euros) | 27.250 (blue classic), 30.490 (blue comfort) (*) |
Motor | 1685 cc cc, 4 Cil./16 V, 115 cv às 4000rpm, 260 Nm das 1250 às 2750 rpm, common rail, turbo VGT |
Prestações | 190 km/h, 11 seg. (0/100 km/h) |
Consumos (médio/estrada/cidade) | 4,3 / 3,7 / 5,3 litros |
Emissões Poluentes (CO2) | 113 gr/km |
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