ENSAIO: Toyota Yaris 1.4 Di-D
O Yaris cresceu em tamanho e amadureceu o conceito. Tal como geralmente acontece com os frutos quando amadurecem, ganhou sumo e substância, tornando-se mais saboroso e apelativo. Não se desviando muito do conceito inicial de viatura prática, fácil de dirigir e económica, ainda assim, qualquer semelhança entre este modelo e o primeiro que, em 2000, foi distinguido como “Carro do Ano” na Europa, fica pelo nome e vagamente pela forma. Um sucesso que se renova e, se o preço final desta versão começa um pouco acima dos 17 mil euros para a carroçaria de 3 portas, o Yaris, com motor a gasolina 1.0 de 68 cv está disponível a partir de 13 mil euros.
No actual Yaris o incremento da qualidade geral é por demais evidente. Mas nesta que é a sua terceira geração, ele cresceu também em comprimento: uns meros 10 cm que, mesmo assim, parecem fazer uma grande diferença na habitabilidade. (consultar AQUI as principais novidades no texto referente à sua apresentação).
Parecem e fazem. Porque graças a isso aumentou também a distância entre eixos. É verdade que escassos 5 cm. Mas se a isso lhe somarmos os encostos dos bancos mais finos e o reposicionamento dos mesmos, os ganhos obtidos permitem-lhe reivindicar mais espaço para as pernas dos ocupantes e uma maior volumetria da mala.
Sem ter variado a largura, o novo Yaris acaba por parecer interiormente mais largo e amplo, brindando com uma imagem próxima de um veículo da classe que se segue. Mas essa é, afinal, a tendência geral dos novos modelos do seu segmento. E o utilitário da Toyota, uma marca que nos tempos mais recentes foi tão fustigada por dúvidas quanto à fiabilidade dos seus produtos, não quis descurar nada num dos seus modelos mais populares na Europa.
Impressão interior
Apesar de mesmo assim existir muito plástico rígido à vista, a aparência sólida e o rigor da montagem suavizam qualquer dúvida. Por outro lado, o habitáculo revela-se extraordinariamente funcional e ergonómico. Desapareceu a colocação central dos instrumentos e as formas do tablier e da consola rentabilizam bem o espaço; há vários “nichos” onde é possível arrumar pequenos objectos.
Em matéria de funcionalidade faz falta ao presente Yaris a possibilidade de variar a capacidade da mala através do corrimento longitudinal do banco traseiro. Como acontecia nas gerações anteriores. E se é verdade que o espaço para as pernas dos seus ocupantes é bom, em parte isso é conseguido à custa da capacidade da mala: 286 litros, ainda assim mais 12 litros do que na anterior geração. Para colocar o piso próximo do da abertura da mala existe uma divisória que a divide horizontalmente. Felizmente há pneu suplente, embora de dimensões reduzidas.
Condução dócil
As alterações no comprimento não impediram que se mantivesse um diâmetro de viragem particularmente reduzido: somente 4,7 metros. Juntamente com as prestações dos seus pequenos motores, tudo isto torna o Yaris particularmente indicado para uma condução urbana.
Uma das versões mais apreciadas é a equipada com a pequena e compacta unidade diesel 1.4. Este é o motor que em tempos também equipou o Mini One, capaz de render 90 cv às 3800 rpm e com um binário máximo de 205 Nm entre as 1800 e as 2800 rpm.
A nova caixa de velocidades dispõe de uma sexta mais longa e claramente orientada para a estrada. Isso permite às restantes, mais curtas, capacidade para conferirem agilidade ao conjunto. Só que, se isso lhe reforça o carácter, acaba por penalizar os consumos; é que a média final do ensaio, registada no computador de bordo, cifrava-se nos 6,2 litros!
Também não é um motor particularmente silencioso. O ruído do seu funcionamento é evidente, sobretudo ao ralenti. Contudo, sem uso de um sistema “stop & go” ou de outras mariquices (excepto um discreto aconselhador de mudança no tablier e dos evidentes benefícios aerodinâmicos), as emissões de CO2 desceram para 103 g/km.
Media(tico)
Novidade é também o sistema “Toyota Touch”. Um carro jovem e moderno como o Yaris pretende ser, não poderia passar ao lado das novas tecnologias de comunicação e interactividade com os passageiros. Assim, este sistema centralizado permite aceder e controlar um vasto leque de funções, além da ligação a dispositivos externos como telemóveis ou leitores de música portáteis através de uma entrada USB. No painel táctil onde também é possível visualizar as imagens captadas por uma câmara de estacionamento traseiro, o condutor pode igualmente acompanhar as informações típicas de um computador de bordo ou aceder ao sistema de navegação. (para saber mais sobre este sistema consulte AQUI o texto referente à sua apresentação)
Procura automóvel novo, usado ou acessórios? Quer saber mais sobre este ou sobre outro veículo?
No actual Yaris o incremento da qualidade geral é por demais evidente. Mas nesta que é a sua terceira geração, ele cresceu também em comprimento: uns meros 10 cm que, mesmo assim, parecem fazer uma grande diferença na habitabilidade. (consultar AQUI as principais novidades no texto referente à sua apresentação).
Parecem e fazem. Porque graças a isso aumentou também a distância entre eixos. É verdade que escassos 5 cm. Mas se a isso lhe somarmos os encostos dos bancos mais finos e o reposicionamento dos mesmos, os ganhos obtidos permitem-lhe reivindicar mais espaço para as pernas dos ocupantes e uma maior volumetria da mala.
Sem ter variado a largura, o novo Yaris acaba por parecer interiormente mais largo e amplo, brindando com uma imagem próxima de um veículo da classe que se segue. Mas essa é, afinal, a tendência geral dos novos modelos do seu segmento. E o utilitário da Toyota, uma marca que nos tempos mais recentes foi tão fustigada por dúvidas quanto à fiabilidade dos seus produtos, não quis descurar nada num dos seus modelos mais populares na Europa.
Impressão interior
Apesar de mesmo assim existir muito plástico rígido à vista, a aparência sólida e o rigor da montagem suavizam qualquer dúvida. Por outro lado, o habitáculo revela-se extraordinariamente funcional e ergonómico. Desapareceu a colocação central dos instrumentos e as formas do tablier e da consola rentabilizam bem o espaço; há vários “nichos” onde é possível arrumar pequenos objectos.
Em matéria de funcionalidade faz falta ao presente Yaris a possibilidade de variar a capacidade da mala através do corrimento longitudinal do banco traseiro. Como acontecia nas gerações anteriores. E se é verdade que o espaço para as pernas dos seus ocupantes é bom, em parte isso é conseguido à custa da capacidade da mala: 286 litros, ainda assim mais 12 litros do que na anterior geração. Para colocar o piso próximo do da abertura da mala existe uma divisória que a divide horizontalmente. Felizmente há pneu suplente, embora de dimensões reduzidas.
Condução dócil
As alterações no comprimento não impediram que se mantivesse um diâmetro de viragem particularmente reduzido: somente 4,7 metros. Juntamente com as prestações dos seus pequenos motores, tudo isto torna o Yaris particularmente indicado para uma condução urbana.
Uma das versões mais apreciadas é a equipada com a pequena e compacta unidade diesel 1.4. Este é o motor que em tempos também equipou o Mini One, capaz de render 90 cv às 3800 rpm e com um binário máximo de 205 Nm entre as 1800 e as 2800 rpm.
A nova caixa de velocidades dispõe de uma sexta mais longa e claramente orientada para a estrada. Isso permite às restantes, mais curtas, capacidade para conferirem agilidade ao conjunto. Só que, se isso lhe reforça o carácter, acaba por penalizar os consumos; é que a média final do ensaio, registada no computador de bordo, cifrava-se nos 6,2 litros!
Também não é um motor particularmente silencioso. O ruído do seu funcionamento é evidente, sobretudo ao ralenti. Contudo, sem uso de um sistema “stop & go” ou de outras mariquices (excepto um discreto aconselhador de mudança no tablier e dos evidentes benefícios aerodinâmicos), as emissões de CO2 desceram para 103 g/km.
Media(tico)
Novidade é também o sistema “Toyota Touch”. Um carro jovem e moderno como o Yaris pretende ser, não poderia passar ao lado das novas tecnologias de comunicação e interactividade com os passageiros. Assim, este sistema centralizado permite aceder e controlar um vasto leque de funções, além da ligação a dispositivos externos como telemóveis ou leitores de música portáteis através de uma entrada USB. No painel táctil onde também é possível visualizar as imagens captadas por uma câmara de estacionamento traseiro, o condutor pode igualmente acompanhar as informações típicas de um computador de bordo ou aceder ao sistema de navegação. (para saber mais sobre este sistema consulte AQUI o texto referente à sua apresentação)
Dados mais importantes | |
Preços (euros) | 17.103 € |
Motor | 1339 cc cc, 4 Cil./8 V, 90 cv às 3800rpm, 205 Nm das 1800 às 2800 rpm, common rail |
Prestações | 175 km/h, 10,8 seg. (0/100 km/h) |
Consumos (médio/estrada/cidade) | 3,9 / 3,5 / 4,8 litros |
Emissões Poluentes (CO2) | 103 a 108 gr/km |
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