ENSAIO: Volvo XC70 DRIVe 2.0/163 cv
Uma das qualidades da Volvo é a capacidade para construir carros intemporais, com linhas capazes de resistirem ao passar do tempo. O XC70 é um desses veículos. Baseado na carrinha V70, o design ganhou outra personalidade nesta versão que faz apelo a características “off-road”, como a maior altura ao solo ou as protecções plásticas da carroçaria. Somente com tracção dianteira e motor 2.0 Drive, este XC70 cumpre o que promete: uma condução familiar muito descontraída, com resultados garantidos em termos de economia dos consumos.
Mesmo com um acréscimo significativo da altura em relação solo (21 cm), as características de conforto e segurança continuam presentes.Apesar de não se poder exigir muito de um carro sem tracção integral, que pesa quase duas toneladas e tem para o embalar um motor diesel 2.0 com 163 cv, é notável o esforço e o equilíbrio desta mecânica de 5 cilindros. À força de um bom binário (400 Nm) alcançado bem cedo (a partir das 1500 rpm), ela consegue assegurar desenvoltura e garantir um consumo médio de 6,1 litros, segundo o registo no computador de bordo após alguns dias de ensaio.
Mesmo com um acréscimo significativo da altura em relação solo (21 cm), as características de conforto e segurança continuam presentes.Apesar de não se poder exigir muito de um carro sem tracção integral, que pesa quase duas toneladas e tem para o embalar um motor diesel 2.0 com 163 cv, é notável o esforço e o equilíbrio desta mecânica de 5 cilindros. À força de um bom binário (400 Nm) alcançado bem cedo (a partir das 1500 rpm), ela consegue assegurar desenvoltura e garantir um consumo médio de 6,1 litros, segundo o registo no computador de bordo após alguns dias de ensaio.
O prestígio conserva-se
O traço de 2007 conheceu uma actualização em 2011, mantendo o conjunto a silhueta esguia e alongada que lhe fornece um interior espaçoso. Mas não surpreendente, apesar da largura ou dos quase cinco metros que tem de comprimento.
Poucas diferenças existem em relação à carrinha que dá origem ao XC 70, ressaltando de imediato dois pormenores importantes para o segmento em que se insere: a qualidade dos materiais, o que contribui para o reforço da imagem de prestígio, e a boa insonorização, detalhe decisivo para o conforto em viagem.
Efectivamente, ao traço típico do habitáculo de um Volvo (forma da consola central, desenho e disposição dos comandos), esta versão pode contar com itens de conforto e funcionalidade como o sistema sem chave, o travão de mão automático, os bancos aquecidos e o portão da mala automático, além das habituais ajudas à condução. Algum destes itens pagos à parte, naturalmente, como o sistema de navegação cujo ecrã passou a integrar a zona do tablier.
Capacidade e funcionalidade da mala
Capacidade e funcionalidade da mala
Por vezes, a qualidade de um produto intui-se pelo “peso” que certas partes nos transmitem. É mais uma vez o caso do XC 70 e, quem tenha a oportunidade para o comprovar, experimente rebater o banco traseiro. Nada disto acontece por acaso quando estamos na presença de um veículo de uma marca para quem a segurança de todos – condutor, ocupantes e peões – conta muito. Tal como outros modelos do construtor sueco, os lugares laterais traseiros podem contar com assento para crianças integrado.
O destaque principal vai para a capacidade e elevada funcionalidade da mala: 575 litros, ampliáveis aos 1600 com o rebatimento dos bancos, proporcionando, nesse caso, uma profundidade que quase atinge os dois metros. Com vários pontos para melhor fixação da carga e alçapão para colocar pequenos objectos sob o piso da mala, estranha-se apenas a ausência de pneu suplente.Solução mais económica
O desempenho dinâmico reflecte o apelo à contenção dos consumos. Do ponto de vista económico, esta versão tem muito para agradar ao consumidor português: é bastante mais acessível do que o motor 2.4, que só dispõe de tracção integral, embora pague o mesmo de Imposto Anual de Circulação (195,93 euros).
Tanto o consumo médio anunciado, como o valor das emissões de CO2, também não diferem significativamente.
Para aumentar a poupança, esta versão Drive em particular recorre a um sistema start/stop, rápido e sensível, que pode ser desligado, possuindo ainda um indicador, com aconselhamento, da mudança engrenada.
Veículo de estrada com apelo marítimo
Em matéria de comportamento, o XC70, apesar da maior altura, é mais estável do que a maioria dos SUV. Mesmo demonstrando alguma tendência para alargar a trajectória (até porque fica apenas a uma dúzia de centímetros dos 5 metros), descreve curvas com precisão e segurança.
A dimensão e o peso tornam-no mais indicado para a estrada do que para a cidade, sendo possível incluir equipamento de apoio ao parqueamento mas não câmara de estacionamento traseiro.
Fruto da vinda a Portugal da Volvo Ocean Race, o XC70 beneficia de uma versão especial evocativa, dotada de mais equipamento, sem acréscimo do preço e ainda com oferta de combustível suficiente para dar uma volta ao Mundo!
Por falar em mar, a capacidade de reboque (de um pequeno barco, por exemplo), neste caso, é de 1600 kg, em vez dos 2100 kg da versão com tracção integral desde mesmo motor ou da variante D5 2.4 com 215 cv.
Fruto da vinda a Portugal da Volvo Ocean Race, o XC70 beneficia de uma versão especial evocativa, dotada de mais equipamento, sem acréscimo do preço e ainda com oferta de combustível suficiente para dar uma volta ao Mundo!
Por falar em mar, a capacidade de reboque (de um pequeno barco, por exemplo), neste caso, é de 1600 kg, em vez dos 2100 kg da versão com tracção integral desde mesmo motor ou da variante D5 2.4 com 215 cv.
Dados mais importantes
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Preços desde
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51310 euros
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Motor
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1984 cc, DOHC, 5 cil/20 V, 163 cv às 3500rpm, 400 Nm das 1500 às 2750 rpm, common rail, turbo, geometria variável, intercooler
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Prestações
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205 km/h, 10,2 seg. (0/100 km/h)
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Consumos (médio/estrada/cidade)
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5,5 / 4,8 / 6,8 litros
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Emissões Poluentes (CO2)
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144 gr/km
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