ENSAIO: Peugeot 208 1.2 VTi/82 cv (5 portas)
Após um primeiro contacto
com a carroçaria de 3 portas e a dinâmica versão 1.6 HDi com 115 cv (ler AQUI o
respectivo ensaio), tempo agora para um olhar mais demorado sobre a, por
enquanto, mais familiar forma de cinco portas. Aqui equipada com uma acessível
motorização 1.2 a gasolina, despachada mas predominantemente urbana. A
impressão de mais espaço mas, sobretudo, melhor acessibilidade e um desempenho
bastante equilibrado são características desta versão que, em Portugal, tem
preços a partir dos 13651 euros.

Além de acessível, as
prestações (o binário é mais elevado e chega, ainda por cima, mais cedo),
alguma diferença de equipamento e o valor de retoma contribuem para atenuar
ainda mais essa diferença. A caixa de velocidades é manual com cinco relações.
De realçar que em qualquer
das versões até agora ensaiadas a Peugeot fez questão de manter a boa qualidade
dos materiais e os acabamentos num nível elevado para o segmento.
Os consumos anunciados para os
dois blocos de 3 cilindros, a gasolina, com cilindrada mais baixa são também
praticamente os mesmos, da ordem dos 4,5 litros em média.
Um
“três” mais desportivo, um “cinco” mais prático

Em termos de espaço não
existe realmente grande diferença entre ambas, mas o acesso e a maior
superfície vidrada provocam essa sensação. O mesmo acontece com a mala, que
conserva 285 l. Mas, nunca é de mais referi-lo, apesar de mais compacto, o 208
proporciona melhor habitabilidade traseira do que o anterior 207.
Em termos de qualidade e
arrumação continuam válidas as mesmas impressões descritas aquando do ensaio da
versão 1.6 HDi (ler AQUI).
Diferenças maiores haverá certamente face à versão mais desportiva já apresentada (o mítico GTi, conhecer AQUI mais pormenores) ou a correspondente variante mais "luxuosa" - XY - tratada no mesmo texto.
Jovem e tecnologicamente sedutor, ao 208 não faltam tomadas auxiliares de energia e as entradas suplementares de som
Condução
prática e um desempenho elástico
A estrutura mais compacta e aerodinâmica, o peso reduzido e o seu baixo centro de gravidade contribuem para conferir sensibilidade e muita elasticidade à condução deste 208 de 82 cv, que demonstra excelentes capacidades dinâmicas e uma estabilidade notável para a vocação
predominantemente utilitária da versão.
Mesmo com um motor naturalmente
mais comedido como é este 1.2 (fala-se da possibilidade de surgir uma versão
equipada com um pequeno turbo compressor que eleva a potência para além dos 100
cv), o carácter ágil e despachado do 208 contribuem para que nos entrosemos
rapidamente no posto de condução.
Mesmo quando isso significa
o mesmo constrangimento que senti da primeira vez com a leitura do painel de
instrumentos, que pode ficar parcialmente encoberto pelo volante.
Fosse pela habituação ou
prévio conhecimento do mesmo, consegui entender-me melhor com a funcionalidade
do painel táctil que personaliza o habitáculo do pequeno modelo francês da
marca do leão. Este equipamento congrega as funções do rádio e do restante
equipamento de som com os do sistema de navegação e proporciona ainda algumas informações
sobre a condução. (ler AQUI mais sobre as suas funções).
Descubra AQUI mais modelos da Peugeot!
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Dados mais importantes
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Preços desde
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13.650 euros (Acess, 5 portas)
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Motores
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1199 cc, 16 V., 82 cv às 5750 rpm, 118 Nm às 2750 rpm, motor em liga de alumínio, injecção indirecta
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Prestações
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175 km/h, 12,2 seg.(0/100 km/h)
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Consumos (médio/estrada/cidade)
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4,5 / 3,9 / 5,6 litros
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Emissões Poluentes (CO2)
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104 gr/km
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4,5L? Eu que ando bem devagar no meu não consigo fazer média melhor que 6.5l e tenho de apanha muitas descidas.
ResponderEliminarObrigado pelo seu comentário. Este é o valor homologado e referido pela marca. Entretanto, o grupo PSA já está a realizar ensaios de acordo com os testes de homologação que vão vigorar a partir de setembro de 2017 e já publicou esses valores aqui: http://www.peugeot.fr/marque-et-technologie/politique-environnementale/consommations-a-l-usage.html
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