Quando me deparei com esta versão da V50, alterada com o propósito de se obter uma poupança nos consumos e consequente redução de emissões poluentes, confesso que a primeira expressão que me ocorreu foi «grão a grão enche a galinha o papo». E porquê? Porque em tempos de crise, «no poupar é que está o ganho». Mas por respeito a uma marca clássica e distinta como a Volvo prometo ficar por aqui no que respeita a banalidades, trocadilhos e ditados populares.
Afinal em que é que difere esta versão perante as restantes V50? Sem entrar numa explicação exaustiva, as alterações incidiram na melhoria da fluidez aerodinâmica — rebaixamento do chassis, subtis deflectores frontais e grelha parcialmente coberta tal como as novas jantes específicas em alumínio —, na redução do atrito dos pneus (Michelin Energy) e na diminuição da fricção mecânica com um novo óleo para a transmissão.
Passou também pela optimização da gestão e do arrefecimento do motor, por uma direcção assistida mais favorável e pela alteração das relações de caixa da 4 e da 5ª velocidade.
Ao dispor do condutor passou a constar ainda um indicador no painel de bordo, para aconselhamento da mudança certa face ao andamento do momento.
Dimensões vs poder de manobra
O ou a Volvo V (de Variant) 50 é, por assim dizer, a versão carrinha do modelo S (de Sallon) 40 em clara evolução estética face à geração anterior.
Num habitáculo moderno e com qualidade mais do que aparente, destaque para a elegância da parte central do tablier, que é ainda bastante funcional.
Mas para uma carrinha do segmento médio continua a não ser muito grande, pouco mais de quatro metros e meio. Se por um lado isso lhe facilita as manobras — a nova direcção assistida eléctrica, o sistema de sensores nos pára-choques (opção) e o bom ângulo de viragem das rodas são igualmente razões válidas para isso acontecer —, por outro, não lhe permite gozar de muito espaço interior. De facto, sobretudo no que toca a colocar as pernas, os ocupantes do banco traseiro não têm grande desafogo, enquanto que os cerca de 420 litros de capacidade da mala não são motivo para grande destaque.
Prioridade à segurança
Num habitáculo moderno e com qualidade mais do que aparente, destaque para a elegância da parte central do tablier, que é ainda bastante funcional.
Mas para uma carrinha do segmento médio continua a não ser muito grande, pouco mais de quatro metros e meio. Se por um lado isso lhe facilita as manobras — a nova direcção assistida eléctrica, o sistema de sensores nos pára-choques (opção) e o bom ângulo de viragem das rodas são igualmente razões válidas para isso acontecer —, por outro, não lhe permite gozar de muito espaço interior. De facto, sobretudo no que toca a colocar as pernas, os ocupantes do banco traseiro não têm grande desafogo, enquanto que os cerca de 420 litros de capacidade da mala não são motivo para grande destaque.
Prioridade à segurança
São de realçar outros aspectos caros ao construtor, a começar pela segurança. No que toca à passiva, para além de itens habituais como airbags, reforço ou deformação programada de zonas especificas da carroçaria, cintos de segurança e bancos que minoram os efeitos do embate, há que contar com, por exemplo, uma sólida rede retráctil que separa a zona da mala do resto do habitáculo.
No que à segurança diz ainda respeito, neste caso a activa ou a de condução, merece especial atenção o sistema BLIS (opção 655 euros). Este sistema de detecção de obstáculos no ângulo morto dos retrovisores (ou cego, em inglês blind daí a razão da primeira letra), informa, através de uma luz amarelada na zona interior do retrovisor, sempre que a pequena câmara colocada no exterior pressente a aproximação lateral de outro veículo. O objectivo é alertar para o perigo de uma manobra quando, por exemplo, se pretende mudar de faixa.
De conforto, mas igualmente de segurança, neste caso para crianças, o assento traseiro pode dispor de bancos de criança integrados (opção 330 eur.) que permitem a uma criança sentar-se à altura ideal para que o cinto e o apoio de cabeça forneçam o grau de protecção desejado.
No que à segurança diz ainda respeito, neste caso a activa ou a de condução, merece especial atenção o sistema BLIS (opção 655 euros). Este sistema de detecção de obstáculos no ângulo morto dos retrovisores (ou cego, em inglês blind daí a razão da primeira letra), informa, através de uma luz amarelada na zona interior do retrovisor, sempre que a pequena câmara colocada no exterior pressente a aproximação lateral de outro veículo. O objectivo é alertar para o perigo de uma manobra quando, por exemplo, se pretende mudar de faixa.
De conforto, mas igualmente de segurança, neste caso para crianças, o assento traseiro pode dispor de bancos de criança integrados (opção 330 eur.) que permitem a uma criança sentar-se à altura ideal para que o cinto e o apoio de cabeça forneçam o grau de protecção desejado.
Capacidade mecânica
Uma análise à V50 e a esta versão muito em particular - 1.6 Drive - não ficaria completa sem uma especial atenção aos consumos.
Dotada do motor desenvolvido em conjunto pelo grupo PSA/Ford, este 1.6 a gasóleo mantém, nesta versão, os valores de potência e binário. Com uma potência inicial de 110 cv, a actualização desta motorização trouxe a potência até aos actuais 115 cv.
Beneficiados foram os consumos — o construtor indicava inicialmente valores médios de 4,5 litros (a actualização posterior deste motor desceu esse valor para 3,8 litros) mas, na realidade, e sem grande esforço, o que se obteve durante o ensaio oscilou entre os 5,5 e os 6 litros —, enquanto que as emissões desceram de 132 para 118 g/km (posteriormente para 99 g/km, valor actual). Estes índices são deveras importantes, porque em muitos mercados permitem uma redução da carga fiscal. Neste caso, em Portugal, esse benefício incide no imposto único de circulação (IUC).
Mas quando comparados, estes valores de emissões e consumos indicados pelo construtor são iguais aos do Volvo C30, um veículo naturalmente mais leve e com outra aerodinâmica.
Assumidamente familiar, esta versão da V50 reforçou ainda mais essa característica com as alterações que lhe foram efectuadas. Para começar, sem colocar em causa a segurança do comportamento, pneus com menor aderência e uma direcção mais leve tornaram a sua condução mais sensível. Menos evidente, a alteração das relações da caixa de seis velocidades amorteceram a capacidade de aceleração, algo que é mais evidente nos momentos de recuperação da velocidade.
Drive Verde
Dotada do motor desenvolvido em conjunto pelo grupo PSA/Ford, este 1.6 a gasóleo mantém, nesta versão, os valores de potência e binário. Com uma potência inicial de 110 cv, a actualização desta motorização trouxe a potência até aos actuais 115 cv.
Beneficiados foram os consumos — o construtor indicava inicialmente valores médios de 4,5 litros (a actualização posterior deste motor desceu esse valor para 3,8 litros) mas, na realidade, e sem grande esforço, o que se obteve durante o ensaio oscilou entre os 5,5 e os 6 litros —, enquanto que as emissões desceram de 132 para 118 g/km (posteriormente para 99 g/km, valor actual). Estes índices são deveras importantes, porque em muitos mercados permitem uma redução da carga fiscal. Neste caso, em Portugal, esse benefício incide no imposto único de circulação (IUC).
Mas quando comparados, estes valores de emissões e consumos indicados pelo construtor são iguais aos do Volvo C30, um veículo naturalmente mais leve e com outra aerodinâmica.
Assumidamente familiar, esta versão da V50 reforçou ainda mais essa característica com as alterações que lhe foram efectuadas. Para começar, sem colocar em causa a segurança do comportamento, pneus com menor aderência e uma direcção mais leve tornaram a sua condução mais sensível. Menos evidente, a alteração das relações da caixa de seis velocidades amorteceram a capacidade de aceleração, algo que é mais evidente nos momentos de recuperação da velocidade.
Drive Verde
Por tudo o que acabou de se afirmar, o "d" verde de Drive e as jantes específicas que identificam esta versão e que pretendem simbolizar um carro mais amigo do ambiente, destina-se a condutores menos ansiosos e mais conscientes da sua validade ambiental. Conscientes da importância de uma diminuição de emissões poluentes, pelo bem do planeta e consequentemente de todos nós, mas também, e porque se calhar até nos afecta mais directamente no imediato, da poupança económica que se duramente se sente na hora de abastecer com combustível.
Uma versão especial de equipamento - R-Design - deste mesmo modelo foi entretanto disponibilizada a um preço especial. Pode conferir AQUI.
Uma versão especial de equipamento - R-Design - deste mesmo modelo foi entretanto disponibilizada a um preço especial. Pode conferir AQUI.
Dados mais importantes | |
Preço (euros): | 28310 (DRIVe R-Design) |
Motores | 1560 cc, 115 cv às 3600 rpm, 270 Nm das 1750 às 2500 rpm, common rail, turbo com geometria variável |
Prestações | 195 km/h, 11,5 seg. |
Consumos (médio/estrada/cidade) | 3,8 / 3,5 / 4,3 litros |
Emissões Poluentes (CO2) | 99 gr/km |
(Valores da versão anterior)
PREÇO, desde 32 000 euros - MOTOR, 1560 cc, 109 cv às 4000 rpm, 16 V., 240 Nm às 1750 rpm, common rail, turbo de geometria variável, intercooler - CONSUMOS, 5,7/3,8/4,5 l (cidade/estrada/misto) - EMISSÕES CO2, 118 g/km
PREÇO, desde 32 000 euros - MOTOR, 1560 cc, 109 cv às 4000 rpm, 16 V., 240 Nm às 1750 rpm, common rail, turbo de geometria variável, intercooler - CONSUMOS, 5,7/3,8/4,5 l (cidade/estrada/misto) - EMISSÕES CO2, 118 g/km
Procura automóvel novo, usado ou acessórios? Pretende saber mais sobre este ou sobre outro veículo?
A minha V50 tem dado grandes problemas com o filtro de particulas,o carro deixa de andar a partir das 3000 rotacoes já vou na 3º VEZ A OFICINA.
ResponderEliminar