Pergunta um leitor, se os sistemas de navegação que os novos telemóveis possuem, substituem os aparelhos GPS para automóvel. Podem… mas não são a mesma coisa
Embora continuem a existir e a ser fabricados aparelhos simples, destinados às tarefas mais básicas de falar e enviar/receber mensagens, unidades mais recentes têm acrescentado novas funcionalidades: acesso mais fácil e rápido à internet (para consulta, email ou compras), sistemas de posicionamento e navegação mais precisos e intuitivos, partilha de dados entre utilizadores e acesso dedicado a redes sociais virtuais.
Um smartphone, como é chamada a última geração de telemóveis, oferece mais do que os mais recentes aparelhos de GPS, mesmo perante aqueles que já possuem ecrã táctil, leitura de vídeos ou imagens e actualizações simples para, por exemplo, indicarem a localização de radares, novos sentidos de trânsito ou arruamentos actuais. Na maioria das vezes, pelo mesmo preço, muitos destes aparelhos de GPS têm ainda o óbice, face aos telemóveis, de não serem tão portáteis, apesar da clara vantagem de disporem de ecrãs de maiores dimensões.
TMN vs Vodafone
Na prática, tanto os novos "smartphones" da TMN, como os da Vodafone, contêm programas de navegação licenciados, e mapas detalhados do território nacional. Num ou noutro caso, é possível optar pelo percurso a pé ou de carro, escolher entre os trajectos considerados mais rápidos ou distâncias mais curtas e, no caso da TMN, contabilizar o tempo de viagem (percorrida e a percorrer), acompanhar a velocidade ou saber, de antemão, a descrição do percurso e até mesmo visualizar uma simulação.
Na prática, sobretudo para uma utilização automóvel, o sistema da NDrive instalado no terminal da TMN, tem um funcionamento mais prático e uma programação mais intuitiva, indicando inclusive a aproximação aos radares fixos.
No da Vodafone, este software tem uma imagem menos pormenorizada, embora, para um uso mais pessoal e aproximado, aumente o nível de detalhe e se torne tridimensional como o da TMN. O seu objectivo principal parece mesmo ser o de facilitar a localização dos contactos pessoais, desde que esses, obviamente, aceitem partilhá-lo.
Comum é, ainda, a possibilidade de acrescentar pontos de interesse (restaurantes, museus, serviços úteis, etc), partilhando-os com uma comunidade, funcionalidade em que o sistema Vodafone é mais pródigo.
Com ecrãs não muito generosos mas de excelente definição, ambos dispõem de serviço de voz, tornando mais fácil o acompanhamento da rota durante a condução, altura em que, por razões óbvias de segurança, não deve ser feita qualquer programação.
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