Um carro tem que ser bom, muito bom mesmo, para sustentar a presença na Europa de uma marca com a dimensão da Nissan. A afirmação pode parecer excessiva mas não é feita de ânimo leve. Embora a realidade portuguesa não seja igual à do resto da Europa, a verdade é que, desde o início do ano, o Qashqai - só o Qashqai - vendeu quase 3 vezes mais do que a totalidade das restantes gamas no nosso mercado.
Percebe-se, por isso, que o construtor faça tudo para não deixar esmorecer este entusiasmo. Na verdade, a crise que afecta tão gravemente o sector automóvel até parece passar ao lado neste caso: 3 anos após o seu lançamento, a procura continua a ser superior à capacidade de fabrico, apesar de esta ter aumentado em relação ao inicialmente previsto, por via da abertura de novas linhas de produção.
Cocktail equilibrado
Não é difícil encontrar razões para uma presença tão marcante. A começar pela estética, mas também pelo equilíbrio mecânico, pela qualidade de construção e, claro está, pelo preço terrivelmente atraente, em grande parte possibilitado pelo motor 1.5 dCi.
Tudo isto é mantido na mais recente remodelação (ao ritmo de uma por ano...), que acrescenta ainda mais equipamento de série e requinte ao conjunto. No exterior, as versões de cinco e de sete lugares ganham nova identidade dianteira, para facilitar a resistência aerodinâmica e, com isso, ajudar a diminuir os consumos. Melhores médias e com isso conter as emissões poluentes são razões válidas que justificam a revisão, porque elas visam obter benefícios fiscais (ver caixa).
O habitáculo conheceu melhores materiais, novas cores e alguns acessórios de condução, como é o caso do limitador de velocidade.
Mais uma vez, em termos práticos, todas as características que tornam o Nissan Qashqai num caso ímpar de sucesso mantêm-se: espaço e comodidade interior, uma condução prática e descomplicada, acessível em ambiente urbano e suficientemente estável e seguro em estradas amplas.
Outra razão de sucesso é uma versão de sete lugares que, com o mesmo motor, tem preços a partir dos 27 mil euros.
A suspensão macia assegura o conforto necessário, podendo agradar menos aos que desejariam melhor atitude em curva. Mas o modelo ensaiado é por natureza familiar e, como tal, também preocupado com a economia. Seis velocidades — neste caso sem relações mais longas — garantem o bom desempenho desta pequena unidade motriz, não deixando os consumos ultrapassarem médias em torno dos 7,5 l.
PREÇO, desde 26 000 euros MOTOR,1461 cc, 106 cv às 4000 r.p.m., common rail, turbo de geometria variável, 240 Nm às 2000 rpm CONSUMOS, 5,9/4,7/5,1 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES CO2, 135 g/km
Poupar o ambiente e a carteira
Existe uma versão especial denominada “eco” que incorpora um conjunto de características que a tornam ainda mais económica e mais “amiga do ambiente” (CO2 de 129 g/km). Diria mesmo duplamente económica já que beneficia da redução de algumas centenas de euros em impostos no acto da compra, a que acrescem outros benefícios consoante os mercados, como é o caso do imposto de circulação.
Existe uma versão especial denominada “eco” que incorpora um conjunto de características que a tornam ainda mais económica e mais “amiga do ambiente” (CO2 de 129 g/km). Diria mesmo duplamente económica já que beneficia da redução de algumas centenas de euros em impostos no acto da compra, a que acrescem outros benefícios consoante os mercados, como é o caso do imposto de circulação.
gostava de ter uma opinião a cerca do missa qashqai 1.5 dci de 106 cv de 2009 tem cerca de 140000km se me poder ajudar agradeço obrigados
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