ENSAIO: Renault Clio dCi/85 98g
O Renault Clio 98g, uma versão lançada em meados do ano passado, contém uma série de pequenas alterações com vista a garantir emissões poluentes abaixo dos 100 g/km. Criada especificamente para alguns mercados europeus onde, por via do nível de emissões, um conjunto de vantagens fiscais torna o seu preço bastante competitivo face ao equipamento proposto de série.
Exteriormente, as diferenças são quase imperceptíveis face à versão “normal”. Foi privilegiada a parte aerodinâmica, mas, para tal, tanto bastou a introdução de uma lâmina deformável, aumentada em 15mm, sob o pára-choques dianteiro. Isto, em conjunto com pneus de baixo atrito da Michelin (185x60 R15) e uma carenagem específica do trem traseiro, resultaram num pequeno ganho do coeficiente de penetração.
É evidente que foi necessário mais, nomeadamente uma caixa de velocidades com relações mais longas e uma nova gestão do motor que permitisse estas alterações de binário (que se revela mais escasso e mais tardio), sempre com o objectivo de alcançar uma redução nos consumos.
Como resultado, o fabricante anuncia uma autonomia de 1486 km para um consumo misto de apenas 3,7l/100 km.
O forte desta versão específica do Renault Clio é a economia. De consumos, obviamente, mas também do seu preço. Tudo porque o nível de equipamento em que se baseia a versão ensaiada foi o “Dynamique”, que oferece de série um significativo conjunto de extras onde se inclui, por exemplo, o sistema de navegação Tom Tom com comando Bluetooth e cartão SD. Acrescenta, ainda, os faróis de nevoeiro e as jantes em liga de 15 polegadas, sem qualquer acréscimo de preço.
A geração Clio 2011 que entra agora em mercado vai ainda mais longe e, não diferindo muito das características até aqui apresentadas, anuncia emissões ainda mais comedidas, da ordem dos 94 g/km, e mais 5 cv de potência.
É de realçar que não está presente o sistema “stop & go”, nem no painel de comandos consta qualquer instrução de aconselhamento da velocidade.
Resultado prático
Verdadeiro sucesso de vendas, o Renault Clio denunciar algum peso da idade das linhas, pese embora a validade de um conjunto de mais-valias, como o conforto, a habitabilidade e a facilidade de condução. É esse grupo equilibrado de factores, a par da imagem de marca, que ajuda a manter a sua popularidade, mas também uma política aguerrida de preços e muita aceitação junto de frotas de empresas, nomeadamente das versões comerciais.
É verdade que o Clio apresenta um interior de boa qualidade para o seu segmento, mas o traço interior tende a cansar após algum tempo, de tão pouco apaixonante se revela. O que não significa que não seja prático e intuitivo na sua funcionalidade, salvo um ou outro comando que surge desgarrado, como é o caso do limitador de velocidade/velocidade de cruzeiro, colocado junto ao travão de mão.
A mala continua uma das melhores em termos de capacidade – quase 300 litros – mas é funda, o que torna mais complicado quando se trata de objectos mais pesados. Esta versão carece de pneu suplente, substituído por kit anti-furo.
Em matéria de condução, o Clio 98 tem sempre presente o alongamento das relações da caixa de velocidades. É um carro para ser conduzido com tempo, sem grandes acelerações e, se a intenção for essa, com um olho a acompanhar os consumos no computador de bordo. Também não é, como facilmente se calculam os motivos, a versão mais potente deste motor 1.5 dCi que, nalguns casos, debita 110 cv de potência. Tirando esse facto, a caixa de 5 velocidades tem bom manuseamento e a direcção não oferece derivas, tal como a suspensão, correctamente afinada para um modelo com pretensões muito pouco ou nada dinâmicas.
O resultado prático foi um consumo médio de 4,2 litros. Meio litro acima do anunciado, mas a verdade é que a condução nem sempre foi feita em “modo de poupança”.
Mais modelos Renault anteriormente ensaiados:
Exteriormente, as diferenças são quase imperceptíveis face à versão “normal”. Foi privilegiada a parte aerodinâmica, mas, para tal, tanto bastou a introdução de uma lâmina deformável, aumentada em 15mm, sob o pára-choques dianteiro. Isto, em conjunto com pneus de baixo atrito da Michelin (185x60 R15) e uma carenagem específica do trem traseiro, resultaram num pequeno ganho do coeficiente de penetração.
É evidente que foi necessário mais, nomeadamente uma caixa de velocidades com relações mais longas e uma nova gestão do motor que permitisse estas alterações de binário (que se revela mais escasso e mais tardio), sempre com o objectivo de alcançar uma redução nos consumos.
Como resultado, o fabricante anuncia uma autonomia de 1486 km para um consumo misto de apenas 3,7l/100 km.
O Clio de sempre
A geração Clio 2011 que entra agora em mercado vai ainda mais longe e, não diferindo muito das características até aqui apresentadas, anuncia emissões ainda mais comedidas, da ordem dos 94 g/km, e mais 5 cv de potência.
É de realçar que não está presente o sistema “stop & go”, nem no painel de comandos consta qualquer instrução de aconselhamento da velocidade.
Resultado prático
Verdadeiro sucesso de vendas, o Renault Clio denunciar algum peso da idade das linhas, pese embora a validade de um conjunto de mais-valias, como o conforto, a habitabilidade e a facilidade de condução. É esse grupo equilibrado de factores, a par da imagem de marca, que ajuda a manter a sua popularidade, mas também uma política aguerrida de preços e muita aceitação junto de frotas de empresas, nomeadamente das versões comerciais.
É verdade que o Clio apresenta um interior de boa qualidade para o seu segmento, mas o traço interior tende a cansar após algum tempo, de tão pouco apaixonante se revela. O que não significa que não seja prático e intuitivo na sua funcionalidade, salvo um ou outro comando que surge desgarrado, como é o caso do limitador de velocidade/velocidade de cruzeiro, colocado junto ao travão de mão.
A mala continua uma das melhores em termos de capacidade – quase 300 litros – mas é funda, o que torna mais complicado quando se trata de objectos mais pesados. Esta versão carece de pneu suplente, substituído por kit anti-furo.
Em matéria de condução, o Clio 98 tem sempre presente o alongamento das relações da caixa de velocidades. É um carro para ser conduzido com tempo, sem grandes acelerações e, se a intenção for essa, com um olho a acompanhar os consumos no computador de bordo. Também não é, como facilmente se calculam os motivos, a versão mais potente deste motor 1.5 dCi que, nalguns casos, debita 110 cv de potência. Tirando esse facto, a caixa de 5 velocidades tem bom manuseamento e a direcção não oferece derivas, tal como a suspensão, correctamente afinada para um modelo com pretensões muito pouco ou nada dinâmicas.
O resultado prático foi um consumo médio de 4,2 litros. Meio litro acima do anunciado, mas a verdade é que a condução nem sempre foi feita em “modo de poupança”.
Dados mais importantes | |
Preços desde | 18000 euros (Confort/versão 2011) |
Motores | 1461 cc, 85 cv/3750 rpm, 200 Nm às 1900, common rail, 8V, turbo |
Prestações | 176 km/h, 12,7 seg. (0/100 km/h) |
Consumos médio | 3,7 litros |
Emissões Poluentes (CO2) | 98 gr/km |
Mais modelos Renault anteriormente ensaiados:
- Renault Clio III Break 1.5 dCi 85cv
- Renault Espace 2.0 DCi 130 cv
- Renault Koleos 2.0 dCi/175 cv Luxe
- Renault Laguna 1.5 Dci eco²/110 cv
- Renault Laguna 2.0 DCi
- Renault Clio GT 1.2 16v/75cv (2009)
- Renault Fluence Exclusive 1.5 dci/105cv
- Renault Laguna Coupe GT 2.0 dCi/180 cv
- Renault Laguna Break 2.0 dCi/175 cv
- Renault Laguna Break 1.5 Dci eco²
- Renault Mégane Coupe 1.5 dCi GT Line EDC (2011)
- Renault Mégane 2.0T RS/250 CV
- Renault Mégane Coupe-Cabriolet TCe 130cv
- Renault Mégane 1.5 dCi/105 cv (2009)
- Renault Mégane Sport Tourer (break-2009) 1.5
- Renault Mégane GT 2.0 dCi/150 cv
- Renault Clio Rip Curl 1.2 TCE/100 CV
- Renault Clio 1.5 dCi 105 cv Sport
- Renault Scénic 1.5 DCi/110 cv (2009)
- Renault GrandScénic 1.9 dCi 130cv (7 lugares)
- Renault Twingo 1.2 16 V/75 cv
Ainda é possível comprar este modelo de 98g? Como posso saber e onde?
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