APRESENTAÇÃO: Honda Civic MY2012 (actualizado)
Um renovado Honda Civic foi mundialmente apresentado aos jornalistas europeus em Malága e a sua comercialização arrancou, em Portugal, em Março de 2012. Foi então notória a ausência de uma motorização diesel mais condizente com as necessidades do mercado nacional, tarefa entretanto assegurada por um pouco competitivo (em termos de preço) mas espectacular (em termos de desempenho) motor 2.2. Em Janeiro de 2013 deverá chegar um novo bloco a gasóleo de 1,6 litros (conheça AQUI mais características sobre este motor). Esta nona geração do Civic reintroduz também a variante carrinha (Tourer). A versão 1.4 Sport custa 21 200 euros (veja AQUI a lista completa de preços). Confira a seguir tudo o que há para saber de mais importante sobre o novo modelo da marca japonesa. O texto do ensaio efectuado a todos os motores encontra-se AQUI.
O modelo europeu inicial é uma carroçaria com 5 portas, a que se juntarão, mais tarde, a carrinha e o Type-R.
As carrinhas tornaram-se bastante importantes neste segmento e, no caso do Civic, a última remonta já à geração nascida em 1995!
As carrinhas tornaram-se bastante importantes neste segmento e, no caso do Civic, a última remonta já à geração nascida em 1995!
Ao contrário do que é hábito, a versão assumidamente desportiva (Type R) poderá também estar disponível numa versão de cinco portas, a exemplo do Civic de competição tripulado por Tiago Monteiro no WTCC.
Em relação ao modelo anterior (ver AQUI o ensaio à versão Type S de 3 portas), a dianteira ficou mais expressiva, mas principalmente com uma traseira mais possante, funcional e que oferece maior visibilidade, o Honda Civic rejuvenesceu mantendo a sua inconfundível silhueta lateral em cunha.
As dimensões permanecem praticamente inalteradas. Existe somente um ligeiro rebaixamento de 2 cm da carroçaria e um aumento de apenas 1 cm na largura, com vista a melhorar a sua (já de si boa) capacidade aerodinâmica.
Tudo isto sem prejuízo do conforto e da insonorização, área que mereceu especial atenção durante o trabalho de renovação deste modelo familiar.
Não se pode dizer que esse trabalho tenha sido integralmente conseguido, até porque qualquer das unidades a gasolina só "respira" bem a partir das 3000/4000 rpm. Ao invés da tendência geral que é aligeirar o peso, a versão a gasolina 1.4 é mais pesada do que a anterior. Mas isso não se reflecte nas prestações: mantém a velocidade máxima e ganha pouco mais de meio segundo na aceleração.
Não se pode dizer que esse trabalho tenha sido integralmente conseguido, até porque qualquer das unidades a gasolina só "respira" bem a partir das 3000/4000 rpm. Ao invés da tendência geral que é aligeirar o peso, a versão a gasolina 1.4 é mais pesada do que a anterior. Mas isso não se reflecte nas prestações: mantém a velocidade máxima e ganha pouco mais de meio segundo na aceleração.
Como se tem vindo a generalizar na indústria automóvel, existe iluminação diurna através de leds na zona frontal, sobre os faróis de nevoeiro.
Interiormente há sobretudo a destacar um tablier menos futurista e mais consensual do que a geração actual. Houve naturalmente um incremento da qualidade dos material e algumas correcções na funcionalidade, devido principalmente à disponibilidade de novo equipamento.
A versão Sport, a mais procurada no mercado português, dispõe, como equipamento de série, de jantes em liga de 16 polegadas, sensor de pressão dos pneus, computador de bordo, sistema "stop & start", rádio-leitor de CD e MP3 com comandos no volante e ar condicionado automático que fazem parte da versão Confort, acrescidos da câmara de estacionamento traseira e dos espelhos retrovisores retracteis com comando.
A versão Sport, a mais procurada no mercado português, dispõe, como equipamento de série, de jantes em liga de 16 polegadas, sensor de pressão dos pneus, computador de bordo, sistema "stop & start", rádio-leitor de CD e MP3 com comandos no volante e ar condicionado automático que fazem parte da versão Confort, acrescidos da câmara de estacionamento traseira e dos espelhos retrovisores retracteis com comando.
Mantém-se a apreciada modularidade do assento traseiro, muito útil quando se coloca a necessidade de transportar objectos mais elevados.
De igual modo a mala poderá disponibilizar um compartimento suplementar na zona inferior do seu piso, embora isso vá depender da existência ou não de pneu suplente. No total chega aos 477 litros, rivalizando, em termos de capacidade, com algumas carrinhas do seu segmento.
De seguida, conheça com maior detalhe o novo Honda Civic MY 2012, num texto baseado no documento distribuído pelo departamento de comunicação da marca:
Ir ao encontro dos desejos do consumidor
Um inquérito efectuado pela Honda aos seus clientes europeus concluiu que os condutores do actual modelo (ver AQUI o ensaio à versão Type S de 3 portas) consideram importante não apenas o estilo moderno e as boas performances, mas também a inclusão de modernas e avançadas tecnologias de auxílio à condução.
Acresce ao facto, o aumento dos preços dos combustíveis em toda a Europa e as exigências ambientais cada vez mais elevadas em termos de redução das emissões.
Num período de desenvolvimento que durou quatro anos, quase todos os componentes do novo Civic foram renovados ou simplesmente aperfeiçoados. O foco principal incidiu na (re)configuração da suspensão, de forma a melhorar a condução e a sua maneabilidade, e no incremento da qualidade dos materiais utilizados no interior, para melhor aceitação e agrado do consumidor europeu.
A renovação aerodinâmica e em termos de funcionalidade conferem, ao novo Civic, uma imagem rejuvenescida. E ainda maior eficácia às motorizações, proporcionando-lhe um incremento das performances com redução das emissões de CO2.
Neste capítulo, passa a ser um dos modelos, da sua categoria, com melhores prestações e menores emissões, graças aos 150 cv da versão diesel, que produz apenas 110g/km de CO2.
Em matéria de novidades, o novo Honda Civic conta com um novo habitáculo mais funcional e intuitivo.
Um generoso ecrã TFT a cores, colocado na consola central, permite visualizar as funções de assistência à condução ecológica "Eco driving", as do sistema áudio e ainda o suporte ao utilizador. Houve a preocupação de utilizar novos materiais "touch point" na generalidade das superfícies para uma melhor sensibilidade e qualidade.
O volante tem uma pega excepcional e, dependendo da versão, o novo design integra comandos de fácil utilização. Os acabamentos são em pele suave com costuras mais confortáveis.
A alavanca das mudanças passa a estar mais próxima do volante e o seu movimento é mais ergonómico. O travão de estacionamento foi afastado para mais perto do banco do passageiro.
As formas exteriores rebaixadas e mais largas do Civic proporcionam-lhe 1431 mm de espaço para os ombros entre os bancos do condutor e do passageiro e 795 mm de distância entre os bancos do condutor e dos passageiros traseiros. O volume da bagageira é de 401 litros de espaço para a bagagem, a que acrescem os 76 litros do compartimento sob o piso.
O depósito de combustível em posição central do Civic permite-lhe uma enorme flexibilidade ao nível da disposição dos bancos traseiros. Através de um simples movimento de "mergulho", os encostos dos bancos traseiros podem ser rebatidos completamente para baixo, oferecendo uma bagageira, de piso plano, com 1, 6 m de comprimento e 1,35 m de largura.
Este espaço é suficientemente grande para transportar, por exemplo, três bicicletas de montanha (com as rodas dianteiras retiradas), três malas de viagem extra grandes ou três sacos de golfe grandes.
Os assentos dos bancos traseiros também ainda ser voltados para cima, criando espaço para transportar objectos altos.
Exterior mais personalizado
Conservando o perfil monoforma bastante aerodinâmico, este novo Civic é agora mais baixo (-2 cm) e mais largo (+1 cm).
Elegante e continuamente bastante desportivo, a frente é mais baixa e mais larga.
Contudo, é sobretudo na traseira que são evidentes as maiores alterações.
O feedback dos clientes sugeriu sobretudo um melhoramento da visibilidade para trás.
A integração dos respectivos grupos ópticos no spoiler traseiro veio conferir não apenas carisma ao novo Civic, como incrementar decisivamente a visibilidade em manobras traseiras.
O bordo inferior do vidro traseiro ficou mais baixo, alargando a área de visão, o que permite ao condutor ver no retrovisor interior os faróis e os piscas dos carros que vêm atrás.
E passou finalmente a dispor de uma escova limpa-vidros no vidro traseiro!
Uma câmara traseira (opcional) aumenta a confiança nesse género de manobras.
Inconfundível, a traseira do novo Civic passa assim a integrar farolins largos e aerodinâmicos, além de luzes de travões e de piscas combinados num novo design.
Existem, é claro, também novas cores da carroçaria.
Pormenores do motor 1.4
Pelo menos até à prevista chegada da motorização diesel 1.6 (ver AQUI mais características sobre este motor), o bloco 1.4 deverá continuar a assegurar grande parte das vendas do modelo em Portugal.
Vamos então conhece-lo com mais pormenor.
Tal como as restantes motorizações, também pode ser combinado com uma transmissão manual de 6 velocidades, assistência à condução ECOlógica e Paragem Automática ao Ralenti. Passa igualmente a estar equipado com Assistência ao Arranque em Subida.
A avançada tecnologia VTEC da Honda assegura-lhe uma gestão eficiente do combustível e, tal como o resto dos motores da gama, esta unidade foi revista e actualizada para aumentar as suas performances dinâmicas e as suas qualidades ambientais. As emissões de CO2 foram reduzidas para apenas 129 g/km, assegurando o cumprimento da norma EURO-5. O motor fornece uma potência máxima de 100 CV e 127 Nm de binário às 4.800 rpm.
A caixa manual de 6 velocidades possui uma 5ª e 6ª com maior desmultiplicação para melhorar o ruído do motor a alta rotação e obter menores consumos. As especificações dos sincronizadores da 2ª e da 3ª foram alteradas para melhorar a sensibilidade das mudanças. A transmissão foi adaptada para suportar o sistema Idle Stop, com uma embraiagem de arranque suave e um sensor de ponto-morto.
Existem luzes indicadoras de mudança no painel de instrumentos, para sinalizar ao condutor o melhor momento para engrenar as mudanças.
A função ECO Assist (Assistência à Condução Ecológica) optimiza-lhe a eficiência de combustível e minimiza as diferenças nos consumos, provocada pelos diferentes estilos de condução. Originalmente desenvolvido para auxiliar o condutor do Insight, do CR-Z e do Jazz Hybrid, este sistema usa a iluminação do velocímetro do carro para alertar os condutores quanto ao impacto que o seu estilo de condução tem nos consumos e como é possível minimizar o consumo de combustível mantendo o movimento ou evitando excessos.
O velocímetro acende a azul quando o carro está ao ralenti e nas acelerações e desacelerações súbitas. Quando se conduz o carro de forma económica, o velocímetro muda para verde. Entre estas duas cores, existe uma fase azul-verde-claro.
O tablier possui ainda interruptor "ECON" verde, que activa as configurações de funcionamento mais económico e de menores emissões do veículo. Isso é conseguido criando a melhor posição para o pedal do acelerador de forma a aumentar suavemente o binário. A função ECO Assist também melhora a eficiência do sistema de ar condicionado.
O sistema de Paragem Automática ao Ralenti é também um dos factores que mais contribui para a redução das emissões de CO2.
O sistema é opcional, já que o condutor o pode desligar caso dele não necessite. O estado do sistema Idle Stop e as suas orientações de funcionamento são apresentados, de forma clara, no ecrã i-MID, evitando que o condutor confunda o funcionamento do sistema com uma avaria do motor.
Para fazer face ao aumento no número de arranques ocasionado pela adopção do sistema Idle Stop, a unidade recebe um novo e mais duradoiro motor de arranque.
O que é o i-MID?
A Zona de Interface de Informação apresenta o mostrador Honda i-MID, ecrã inteligente multi-informações – um mostrador LCD QVGA a cores que apresenta informações sobre consumos, a temperatura exterior, um relógio e um computador de bordo, para além de informações relativas ao sistema áudio, tais como qual o álbum e o artista que está a ouvir.
Além disso, fornece ainda diversos tipos de informação de apoio ao utilizador, tais como botão ECON, o volume do sistema áudio, alertas dos cintos de segurança, dados do controlo da climatização, etc..
O estado do sistema de paragem ao ralenti pode também ser consultado no i-MID.
O novo Civic em síntese:
Conforto:
• Banco com apoio lombar e lateral
• Sistema áudio com temporizador de chave e lista de estações
• Sistema de navegação HDD com mostrador de seta, 11 idiomas e ecrã WVGA de 800 x 480 mm (depende da versão)
• Vidros eléctricos com accionamento pela chave
• Ligação a botão de função sem chave permite rebater e retrair os espelhos das portas
• Consola de múltiplos espaços, inclui entrada auxiliar AUX e USB/iPod®
• Puxadores interiores e exteriores das portas revistos
Condução e ambiente:
• Caixa de velocidades mais suave
• Função ECO Assist
• Idle Stop (Paragem Automática ao Ralenti)
• Alternador de controlo multi-fase
• Motor de fricção reduzida
• Combustão optimizada
• Grelha tipo "persiana" na versão diesel
Segurança:
• Luzes diurnas de presença tipo LED
• Sistema de abastecimento, com protecção contra enganos na escolha do combustível (apenas na versão diesel)
• Sistema automático de suporte dos máximos (depende da versão)
• Posicionamento distintivo e elevado da luz de travagem
• Sistema ACC (controlo da velocidade de cruzeiro adaptável) e CMBS (sistema de travagem atenuante de colisões (depende da versão)
• Sistema variável limitador de velocidade
• Sistema de microfones para sistema de mãos livres (depende da versão)
• Vidro traseiro rebaixado para melhor visibilidade por parte do condutor
• Melhor estabilidade em ventos cruzados
Suspensão:
• Casquilhos com lubrificante de modo a melhor amortecimento na suspensão traseira
• Braço de ligação tipo "travessa em H", com ainda maior rigidez do que o anterior Civic Type R para excelente estabilidade na estrada
Motores:
• Unidade 1.8 litros i-VTEC a gasolina, produz 137g/km de CO2 com 142 CV às 6.500 rpm e 174 Nm de binário às 4.300 rpm
• Unidade 1.4 litros VTEC a gasolina, produz 129g/km de CO2 com 100 CV e 127 Nm de binário às 4.800 rpm
• Unidade 1.6 litros i-DTEC diesel, produz menos de 100 g/km CO2, com 120 CV e 300 Nm de binário. (ver AQUI mais características sobre este motor)
(elaborado com recurso a excertos do documento distribuído pelo Departamento de Comunicação da marca)
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