Está a acontecer uma autêntica revolução no segmento dos veículos familiares. A partir de Maio, a gama Focus é enriquecida com uma versão a gasolina 1.0, que a Ford garante ser o motor a gasolina mais eficiente de sempre. Com 100 ou 125 cv, consumo médio de 4,8l ou de 5,0 l aos 100km e emissões de CO2 de 109 a 114 g/km, o motor EcoBoost de 1.0 litro é um "três cilindros" turbocomprimido e com injecção directa, capaz de entregar um binário de 170Nm (200Nm em overboost) entre as 1.400rpm e as 4.500rpm. Seja para o 5 portas ou para a variante carrinha, à semelhança de anteriores lançamentos em Portugal, a Ford aposta numa versão especial e limitada, recheada de equipamento e com um preço competitivo: a partir de 19 mil euros.
O primeiro ensaio à versão carrinha deste modelo pode ser encontrado NESTE texto. Os resultados foram surpreendentes.
Depois do domínio exercido pelos motores a gasóleo na Europa, lentamente, os fabricantes automóveis voltam a apostar nos motores a gasolina. Este Ford Focus 1.0 EcoBoost é um dos exemplo, o Renault Mégane 1.2 de 115 cv (ver AQUI) é outro.
Depois do domínio exercido pelos motores a gasóleo na Europa, lentamente, os fabricantes automóveis voltam a apostar nos motores a gasolina. Este Ford Focus 1.0 EcoBoost é um dos exemplo, o Renault Mégane 1.2 de 115 cv (ver AQUI) é outro.
A razão é simples: apesar de tudo, os motores a gasolina podem ter uma melhor eficiência energética desde que aproveitado todo o potencial “explosivo” dos gases da gasolina no interior da câmara de combustão (perceba AQUI de que forma no caso do Nissan Micra 1.2). Além disso, as normas europeias limitam cada vez mais a emissão de certos compostos libertados pelos motores a gasóleo, obrigando os construtores a equiparem os novos modelos com novos e cada vez mais dispendiosos “filtros” catalisadores.
Razões da eficiência energética
Regressando ao novo motor da Ford e ao Focus 1.0 EcoBoost, deve-se à pressão e precisão da pulverização do combustível para o interior do motor, aliado à compressão dos gases através da acção de um pequeno turbo, a capacidade para apresentar níveis de potência e de eficiência de combustível até há pouco tempo impensáveis.
Mas, para o sucesso desta versão em termos de economia e emissões, contam ainda outros factores. A começar, o facto de se tratar de um motor de 3 cilindros, particularmente pequeno e leve, depois um conjunto de acessórios e melhoramentos aerodinâmicos.
Denominado “ECOnetic Technology”, trata-se de uma tecnologia que inclui grelha dianteira com sistema de fecho activo (ajuste automático da grelha para melhorar a aerodinâmica) e sistema regenerativo inteligente, capaz de assegurar a carga da bateria da forma mais eficiente, reduzindo, por via disso, a quantidade total de combustível utilizado.
Contempla ainda o “Ford Eco Mode”,um sistema que “treina” o condutor para uma condução ecológica e que mostra os ganhos através de gráficos no painel de instrumentos. Para ajudar a conseguir isso, o piloto conta com os préstimos de uma luz avisadora da altura ideal para a mudança de velocidade.
O binário de 170Nm é estável entre as 1.400rpm e as 4.500rpm, um valor fantástico e comparável aos padrões dos modernos motores a diesel.
A normalidade dos motores “convencionais” a gasolina, com esta cilindrada e sem turbocompressor, quedam-se por valores de binário abaixo dos 100 Nm, alcançados geralmente acima das 2000 rpm. A título de exemplo, o motor de 957cc da primeira geração do Ford Fiesta de 1976 tinha aproximadamente a mesma capacidade do EcoBoost de 1.0 litros. O EcoBoost, no entanto, oferece mais 64% de potência e um consumo de combustível 38% mais baixo.
A caixa de velocidades é manual de seis velocidades.
Ainda este ano, o motor 1.0 EcoBoost estará também disponível no C-MAX, no Grand C-Max e no novo B-MAX. A ele se juntará um 1.6 a gasolina (igualmente EcoBoost) e um Diesel TDCI de 1.6 litros, qualquer deles ostentando a sigla “ECOnetic Technology”. Aliás, mais de metade dos novos veículos da Ford vendidos este ano apresentarão esse símbolo, número que deverá aumentar para dois terços em 2013.
Preços e equipamento
À semelhança de anteriores lançamentos em Portugal, a Ford aposta numa versão especial e limitada, mais recheada de equipamento e com um preço muito competitivo.
O Ford Focus 1.0 EcoBoost Edition tem por base o nível de equipamento mais elevado – Titanium – e, quer as versões de 5 portas com station wagon, contarão com ar condicionado automático duplo, rádio/CD com sistema Bluetooth com controlo por voz em português, ficha USB, botão de arranque FordPower e sistema de chave inteligente, vidros escurecidos, jantes de liga leve de 17”, espelhos retrovisores exteriores eléctricos e aquecidos, computador de bordo, airbags frontais, laterais e de cortina, ABS com EBD, ESP com EBA, controlo automático de velocidade, sistema de vectorização do binário e sistema de abastecimento EasyFuel.
O preço para o “5 portas” será de 19.000 euros, 750 euros mais custará a versão SW, acrescidos das habituais despesas de preparação e documentação.
Procura automóvel novo, usado ou acessórios? Quer saber mais sobre este ou sobre outro veículo?
Maravilha mais uns anos e já andamos a agua super pulverizada Agora pra mim que sou mecânico e so mais um motor de pouca durabilidade nada mais.
ResponderEliminarPobres clientes da empresa onde trabalha este "mecânico" Zé das sucatas...
EliminarEu comprei uma Focus SW 1.0 125 CV Titanium e posso jurar que atinge a mesma velocidade do carro que eu tinha desde 2009 (Focus 1.6 115 CV a diesel).
E ainda por cima a diferença de preço é de cerca 4000 euros a menos!
Escrevo este comentário em Março 2014 e sei que a Ford continua a ganhar prémios!
Grandes marcas querem comprar esse fantástico motor!
... Mas isso é para Mecânicos com formação técnica superior,
Não é para ser lidado por sucateiros de terceira!