Com raras excepções de modelos especiais (o RCZ é o exemplo mais recente), desde sempre nos habituámos à designação numérica dos modelos da Peugeot. Durante muito tempo só com um “zero” ao centro, mais recentemente com dois para diferenciar versões mais particulares, como é o caso do 3008 ou do 5008. O último dos 3 números tem evoluído ao longo dos anos mas, para impedir uma confusão geracional dos modelos, a Peugeot resolveu dar a volta à nomeação dos actuais e futuros veículos da gama. Perceba a seguir o que já mudou e o que vai mudar.
Desde 1929, com o 201, que a Peugeot conserva a denominação com três algarismos, articulada em torno de um zero central. Nesse sistema, o zero central corresponde à identidade da marca Peugeot, o primeiro algarismo representa o segmento do automóvel e o último algarismo indicava a geração do veículo.
A partir de agora, nos mercados europeus a política de denominações em torno do zero central mantém-se mas fixa o último algarismo no “8”: 108, 208, 308, etc..
Já para novos modelos de conquista nos mercados fora da Europa Ocidental essa terminação passa a ser “1”, como é o caso recente do “301”.
Modelos de arquitectura elevada, como é o caso do 3008 ou do 5008 manterão a numeração caracterizada pelos dois “zeros” centrais. Os veículos que ainda contêm o “7” geracional (107) passarão a ser denominados com “8” na altura da sua renovação.
Peugeot 301 para mercados emergentes
Para mercados fora da Europa ocidental, a Peugeot encetou uma estratégia de conquista assente em segmentos populares e com grande volume de vendas.
Para esses veículos foi escolhida uma designação cuja terminação é “1” (201, 301, etc.). São versões concebidas especificamente para corresponder às expectativas de clientes que procuram automóveis acessíveis mas de grande valor.
O primeiro dos quais é o novo Peugeot 301, destinado, essencialmente, aos mercados do Leste da Europa e América do Sul.
Com 4,44 m de comprimento e uma distância entre eixos de 2,65 m proporciona boa habitabilidade e uma bagageira de 506 litros. Não dispensa todo o equipamento de segurança, conforto e de ajuda à condução presentes nos restantes modelos da gama do construtor francês.
Quanto a motores, prevê-se que seja equipado com as unidades 1.2 VTi de 71 cv, 1.6 VTi de 115 cv e 1.6 HDi de 92 cv, caixa manual e/ou automática consoante as versões.
Produzido na fábrica de Vigo em Espanha, a sua apresentação mundial deverá ocorrer em Setembro no Salão Automóvel de Paris. Está previsto que o arranque da sua comercialização ocorra em Novembro, na Turquia, estendendo-se, progressivamente aos restantes países da parte leste da Europa, incluindo a Grécia. Seguem-se África e o mercado sul-americano onde deverá ser fabricado em larga escala.
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