A marca alemã revelou a intenção de vender este carro já em 2013. Trata-se de um modelo de dois lugares, com design futurista e dotado de tecnologia híbrida “plug-in”. Bastante aerodinâmico, leve e com tracção traseira, ele utiliza um motor bi-cilíndrico, a gasóleo, com 48 cv, acoplado a uma unidade eléctrica com 27 cv de potência. Segundo o construtor, o consumo conjunto dos dois motores pode ser de apenas… 0,9 l/100 km! Por conseguinte, o valor de emissões de CO2 é de 21 g./Km de CO2, mas nada disto impede uma velocidade máxima de 160 km/h ou uma capacidade de aceleração, até aos 100 km/h, de apenas 12,7 segundos. A transmissão automática de sete velocidades e dupla embraiagem (DSG), bem como as baterias de iões de lítio, recarregáveis em andamento ou através do sistema “plug-in”, permitem-lhe uma autonomia de 50 km em modo puramente eléctrico. Confira tudo isto e muito mais, incluindo imagens do seu interior, no trabalho que se segue.
O Volkswagen XL1 é, claramente, a concretização do objectivo que o construtor alemão anunciou no início deste século, de fabricar um veículo cujo consumo fosse inferior a um litro.
Não se trata de um concorrente de outras propostas híbridas actualmente existentes no mercado, nomeadamente as que são produzidas pela Honda ou pela Toyota. É que o, por enquanto, concept XL1 recorre a elementos da carroçaria em fibra de carbono, aos "vidros" das janelas em policarbonato ou a tecnologia que torna a sua produção mais cara do que qualquer um dos carros japoneses.
Por outro lado, trata-se de um “dois lugares” com aparência muito pouco vulgar, que, quando visto de determinados ângulos, parece mesmo saído de um filme de ficção científica.
Outras características deste revolucionário automóvel incluem travões em cerâmica, um peso total de apenas 795 kg e Cx (coeficiente de penetração ao vento) de somente 0,189, um valor realmente baixo. Este último valor deve muito à aerodinâmica e à sua pouca altura do conjunto, apenas 1,15 metros, menos do que alguns desportivos, e de uma distância ao solo de apenas 12 cm.
De forma a reduzir o atrito durante o rolamento os pneus são estreitos: à frente monta pneumáticos com medida 115/80 R15, na traseira eles são 145/55 R16.
Bancos do habitáculo desfasados
Olhando para as imagens, facilmente se percebem duas características que dominam a sua imagem exterior: as rodas traseiras cobertas e a abertura para cima das portas.
Mas um olhar mais atento evidencia outro pormenor: a ausência de retrovisores, substituídos por câmaras voltadas para a traseira. Já agora, interiormente, também não existe espelho retrovisor, uma vez que… também não há vidro traseiro!
Um olhar agora para o interior.
À primeira vista, o habitáculo não parece tão revolucionário quanto o exterior: este carro possui um volante que que não é tão estranho assim, enquanto o tablier possui uma linha que é, não apenas simples, como, de certo modo, nostálgica nessa simplicidade.
Existem depois botões para algumas funções mais habituais, podendo outro equipamento ser controlado a partir do ecrã táctil instalado ao centro.
De referir que o XL1 possui dois ecrãs colocados no forro interior das portas, nos quais são visionadas as imagens das câmaras que substituem os retrovisores laterais.
Contudo, o pormenor que imediatamente salta à vista quando se acede ao habitáculo é a colocação desfasada do banco do condutor em relação ao do acompanhante. Este último não tem regulação e está ligeiramente mais recuado, de forma a contornar o facto de estes bancos estarem bastante próximos um do outro.
O acesso também não é muito prático, limitado pela pouca altura do conjunto.
Atrás existe uma pequena bagageira com 120 litros de capacidade.
Motores e caixa atrás, baterias à frente
Alguns apontamentos mecânicos já revelados indicam que, na traseira do carro, existe um pequeno motor diesel com cerca de 800 cc, de dois cilindros e equipado com turbo.
Aos 48 cv que esta unidade motriz debita, juntam-se os 27 cv do motor eléctrico, unidos por uma transmissão automática “DSG” com sete relações.
Aos 48 cv que esta unidade motriz debita, juntam-se os 27 cv do motor eléctrico, unidos por uma transmissão automática “DSG” com sete relações.
Já na parte da frente fica a bateria de iões de lítio de 5,5 kWh, que se recarrega durante as travagens ou através da ligação à rede eléctrica (“plug-in). O tempo de carga da bateria, a partir de uma vulgar tomada doméstica, é de quatro a cinco horas.
De acordo com a VW, os 10 litros de capacidade do tanque de combustível conferem-lhe 450 km de autonomia, significando isso um consumo médio de gasóleo de 2,2 l/100 km. A estes juntam-se os 50 km de autonomia no modo puramente eléctrico.
Com 3,89 metros de comprimento e 1,67 de largura, o XL1 acelera dos 0 aos 100 km/h em 12,7 segundos e atinge uma velocidade máxima limitada electronicamente de 160 km/h.
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