Como demos conta anteriormente, a terceira geração do SUV japonês inaugura uma nova identidade da marca e foi desenvolvida com base em três elementos essenciais: performance ambiental, segurança avançada e elevada qualidade do produto. Trata-se ainda do primeiro SUV da marca desenvolvido desde o seu início para comportar tecnologia plug-in híbrida (ler AQUI mais informações sobre o Outlander PHEV). Em Portugal, para já, o Outlander a ser comercializado apenas o motor diesel 2.2 DI-D com 150 cv, dotado de caixa de velocidades manual ou automática de 6 velocidades, com tracção a duas ou ás quatro rodas. Ligeiramente mais pequeno e mais leve do que o seu antecessor, este facto e a presença de sistema start/stop contribuem para valores de emissões mais reduzidos. O preço de entrada para esta viatura de sete lugares situa-se nos 37 mil euros, todos os pormenores mais importante, incluindo características de TT estão já a seguir.
Significativas melhorias aerodinâmicas permitiram reduzir o fluxo de ar sobre e sob a carroçaria, resultando aí uma melhor insonorização e, naturalmente, níveis de consumo e emissões mais baixos. Além disso houve uma constante preocupação com a redução do peso sem prejuízo da rigidez da carroçaria, existindo mesmo um incremento do uso de aço de alta resistência.
Apesar de ligeiramente mais compacto, cresceu a capacidade a bordo e o comprimento máximo do espaço de carga passou de 1,35 m para 1,685 metros.
Quem mais beneficiou foram os passageiros da terceira fila de assentos e o espaço da bagageira: mais 8 cm entre a 2.ª e 3.ª fila de bancos e o volume de carga é agora de 145 ou de 519 litros, com sete ou cinco lugares respectivamente.
Além da 2.ª fila de bancos ser ajustável em 25 cm, de forma a proporcionar mais espaço para a 3.ª fila, existem novos tipos de encosto, a possibilidade para rebatimento total dos bancos (criando uma superfície plana e nivelada com a porta traseira, a fim de facilitar a carga e descarga de bagagem) e há uma nova caixa de carga debaixo da 3.ª fila de bancos.
A porta da mala é única com possibilidade de sistema automático.
Interiormente há ainda que realçar o aumento das superfícies almofadadas e um painel de bordo simples mas ergonómico, dominado por um ecrã a cores táctil de 6’’ com visualização das imagens da câmara de apoio ao estacionamento traseiro.
Existem também entradas USB e para iPod, enquanto o sistema de áudio Premium “Rockford Fosgate” contém 9 colunas.
Características do motor, prestações e ângulos TT
O motor de 4 cilindros totalmente em alumínio, com dupla árvore de cames (DOHC), 16v e injecção directa common rail com 2.000 bar de pressão, apresenta uma das mais baixa taxa de compressão de um motor diesel (14,9:1).
de 5 ou 7 lugares (dependendo do mercado e modelo) com o máximo conforto e segurança.
Apoiado pelo sistema “stop & go”, esta mecânica pode ser equipada com caixa de velocidades manual ou automática de 6 velocidades, anuncia 150 cv às 3.500 rpm e reclama um binário máximo de 380 Nm das 1.750 às 2.500 rpm.
A velocidade máxima é de 190 ou 200 km/h consoante a versão e, no caso do modelo mais leve de tracção dianteira, demora 10,3 segundos a cumprir os tradicionais 0 aos 100/h.
Os consumos médios anunciados são de 5,1, 5,4 e 5,8 litros, respectivamente para as versões 2WD, 4WD e 4WD com transmissão automática. Quanto a emissões de CO2 elas são de 134 ,140 e 153 g/km seguindo a mesma ordem.
Para os amantes de todo-o-terreno, aqui ficam também algumas características importantes: ângulo de entrada 22,5º, ângulo de saída 22,5º, ângulo ventral 21º e 19 cm de altura ao solo.
Estrutura de preços das versões disponíveis em Portugal
Um novo sistema “multi-select” 4WD
Adicionalmente à versão de tracção dianteira, o Outlander beneficia de um novo sistema destinado a melhorar a estabilidade, a tracção, a economia de combustível e as emissões.
Este sistema combina a ligação entre o dispositivo electrónico de controlo ligado a sensores que analisam, em tempo real, as instruções do condutor e dinâmica do veículo.
Além de melhorar o binário, face ao sistema anterior, a maior precisão do seu funcionamento permite melhorar também para a performance ambiental da nova geração do Outlander, através da substituição do modo “2WD” pelo modo “4WD ECO”.
Em suma, na maioria das vezes este modo dá força ao veículo apenas através das rodas dianteiras mas, em caso de necessidade (estradas escorregadias, etc,…), o modo “4WD ECO” transmite a força motriz para as rodas traseiras, providenciando um alto nível de segurança activa enquanto gere uma melhor economia de combustível e redução de emissões superior ao “4WD AUTO”.
Todos os modos são seleccionáveis usando um botão de pressão único.
Incremento da segurança e aumento das ajudas à condução
Na sua terceira geração, o Mitsubishi Outlander ganhou alguns novos equipamentos de segurança, quer activa, como passiva, com o desenvolvimento do sistema RISE (Reinforced Impact Safety Evolution), que proporciona uma carroçaria com capacidade para dispersar cargas de energias quando ocorrem choques laterais ou traseiros, controlando a deformação do veículo, reforçando a protecção dos ocupantes e ajudando a proteger o sistema de combustível durante o impacto.
Um novo sub-chassis dianteiro longitudinal duplo contribui para uma melhor absorção de energia, protegendo melhor o habitáculo em caso de choque frontal, enquanto a protecção de cabeça dos ocupantes foi melhorada através de um novo design do capot, guarda-lamas dianteiro e área do pára-brisas.
Entre o novo equipamento introduzido conta-se um programador de velocidade adaptativa que mede a distância relativa do veículo da frente e a velocidade a que ele se encontra, mantendo uma distância segura entre ambos. A distância que este sistema utiliza em relação ao veículo da frente (até 200 m.) pode ser definida pelo condutor, usando uma das três configurações possíveis.
Quando não existir nenhum veículo à frente, o sistema funciona como um “cruise control” normal, mantendo a velocidade definida pelo condutor, mas quando detecta um veículo à sua frente e esse veículo abranda, o sistema trava também o Outlander. Quando o veículo da frente acelera, o sistema permite que o Outlander acelere também, nunca excedendo o limite estabelecido anteriormente pelo condutor.
Se o veículo abrandar ou parar, o sistema irá abrandar ou parar o Outlander.
Assim que o Outlander parar, o sistema irá libertar os travões por aproximadamente 1 segundo, retornando o completo controlo do veículo ao seu condutor.
Um outro sistema de alerta de risco de colisão frontal detecta obstáculos na estrada à sua frente, aplicando automaticamente os travões, quando necessário, para ajudar a prevenir ou minorar o impacto de uma possível colisão.
Quando estiver perto o perigo de colisão frontal, o condutor é alertado com um som e uma luz no painel de instrumentos. Este sistema também irá aumentar a pressão no circuito do travão.
Quando o perigo de colisão se tornar iminente, a função de travagem automática é accionada. Com este sistema pode ser evitada uma colisão quando o Outlander estiver a uma velocidade de menos 30 km/h.
Quanto ao sistema de aviso de desvio de faixa (LDW), ele recorre a uma câmara instalada por trás do pára-brisas para ajudar o condutor a manter o trajecto e alertando para a saída de faixa involuntária, por distracção ou fatiga.
O LDW é accionado apenas acima dos 65 km/h envolvendo as faixas de rodagem mais largas que 2,60 metros e dependendo bastante das condições atmosféricas e de piso.
Se gostou deste texto e quer saber mais sobre o novo Mitsubishi Outlanter veja AQUI
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