Quatro pneus contra 156 curvas descritas no limite. 20 quilómetros de estrada na mais antiga e conceituada corrida de montanha do mundo. Ou seja, uma média de oito curvas por quilómetro, o equivalente a três vezes a densidade média dos principais circuitos do mundo... Pode parecer o enredo de um filme de acção, mas a "Pikes Peak International Hill Climb" é tão só uma das competições mais exigentes para pilotos, máquina e pneus. A Peugeot Sport vai a jogo e aliou três vencedores à partida: o sucesso do 208, um dos melhores pilotos da actualidade - Sébastien Loeb - e a competência técnica, aliada à experiência em competição, de uma construtora de pneus como a Michelin. Dia 30 de Junho o que será capaz de fazer esta armada francesa?
Michelin e Peugeot Sport juntas para competir na mais antiga e conceituada corrida de montanha do mundo: a Pikes Peak International Hill Climb, em Colorado, Estados Unidos, que celebra a sua 91.ª edição este ano. O que torna tão única esta rampa é ser disputada à maior altitude em todo o mundo, 4.301 metros na linha de chegada.
Os pneus Michelin, especialmente desenvolvidos para esta aventura na dimensão 31/71-18, vão equipar o Peugeot 208 T16 Pikes Peak, de 875 cv, conduzido pelo nove vezes Campeão do Mundo de Rallies, Sebastien Loeb.
Apesar do estilo exterior ser inspirado no modelo de série, o Peugeot 208 T16 Pikes Peak foi exclusivamente concebido para esta famosa prova americana, que representa do ponto de vista técnico um desafio muito específico.
Não houve quaisquer restrições na construção do 208 T16 Pikes Peak, que competirá na categoria principal, designada ‘Unlimited’, uma categoria que oferece grande liberdade em termos técnicos. Os engenheiros tiveram em conta todos os parâmetros desta competição lendária, a mais antiga dos Estados Unidos da América depois das 500 milhas de Indianápolis, na qual o percurso sinuoso e a altitude extrema representam um cocktail único.
Com 156 curvas em apenas 20 quilómetros de estrada, o que dá uma média de oito curvas por quilómetro – equivalente a três vezes a densidade média dos principais circuitos do mundo -, a Pikes Peak impõe também aos pneus exigências que não se encontram em nenhuma outra prova desportiva. O pavimento da estrada e as variadas condições de humidade ao longo do traçado, assim como um desnível superior a 1.800 metros entre a partida e a meta, multiplicam as dificuldades, fazendo com que os pneus concebidos para as competições em circuito não se adaptem.
Por isso, a Michelin desenvolveu pneus especiais, graças ao emprego de tecnologias derivadas das mais diversas disciplinas desportivas. Estes pneus são capazes de responder às exigências desta corrida.
A edição deste ano assinala ainda o regresso do construtor francês a esta clássica prova americana, após as memoráveis vitórias de 1988 e 1989, alcançadas com o 405 T16 conduzido por Ari Vatanen e Robby Unser, respectivamente.
-->
Sem comentários:
Enviar um comentário