ENSAIO: Citroen C3 1.2 VTi 82 (MY 2013)
Objecto de uma renovação pouco antes do verão, o citadino da marca francesa alterou ligeiramente a imagem. Novos motores implicaram a revisão da tabela de preços, com destaque para a disponibilidade do motor a gasolina 1.0 com 68 cv, com consumos e índices de emissões CO2 baixos. Já em finais de 2012 a gama tinha recebido este tri-cilíndrico 1.2 com 82 cv, bastante mais económico do que a unidade 1.4i anterior e mais desembaraçado do que o vetusto 1.1i que equipava os C3 inicialmente. O interesse que possa despertar no mercado nacional e a adição de mais equipamento justificaram um regresso a este popular citadino da marca francesa.
Não se pode dizer que tenham existido grandes alterações exteriores. Apenas um "lavar de cara" frontal, mais de acordo com a actual imagem da marca e com a inevitável inclusão de luzes diurnas em Led.
Na traseira novos faróis traseiros e possibilidade de inclusão de uma câmara para facilitar as manobras de estacionamento.
Um anterior ensaio publicado AQUI em 2010 ajuda a perceber algumas diferenças.
Um anterior ensaio publicado AQUI em 2010 ajuda a perceber algumas diferenças.
Um pormenor que sempre caracterizou o Citroen C3 – e que se mantém – é o pára-brisas panorâmico designado "Zenith". Este vidro prolonga-se até mais ou menos acima da cabeça dos passageiros da frente, dando ao condutor e passageiro um ângulo de visão bastante mais alargado. Para reduzir a incidência da luz solar, os últimos 25 cm deste vidro vão escurecendo progressivamente. Contudo, o pára-brisas Zenith pertence à lista de opcionais e custa 400 euros.
AQUI encontram-se todas as campanhas a decorrer para este e para outros modelos da marca francesa.
AQUI encontram-se todas as campanhas a decorrer para este e para outros modelos da marca francesa.
Por falar em extras, o equipamento passa a poder incluir uma câmara de visão traseira com sensores de estacionamento, um sistema áudio RD4 mp3, uma “connecting box com “kit” de mãos-livres Bluetooth, entradas para “Jack” e USB, sistema de navegação eMyWay (entre 1 000 e 1 200 euros) ou mesmo um Hifi System®.
A pintura Branco Nacarado custa 510 euros.
Gama de preços e mais pormenores de equipamento constam do texto de apresentação da gama actual que se encontra AQUI.
Gama de preços e mais pormenores de equipamento constam do texto de apresentação da gama actual que se encontra AQUI.
Ritmo e conforto
Dinamicamente o Citroen C3 continua a ser um carro que pisa bem a estrada e se comporta muito bem sobre ela.
Um notável equilíbrio da suspensão assegura-lhe agilidade em curva e boa capacidade de absorção das irregularidades do piso, o que, naturalmente, se traduz em conforto para os seus ocupantes.
Em ritmo mais rápido e em estradas mais sinuosas, sobressai apenas uma certa ligeireza da direcção, natural num carro idealizado principalmente para manobras urbanas e muito do agrado das condutoras.
Na gama actual a maior novidade é, como já se disse, um motor a gasolina 1.0 com 68 cv. Isto ajudou a colocar o seu preço em redor dos 12 mil euros, se bem que uma campanha de vendas que está a decorrer para a versão 1.0 VTi 68 Attraction o proponha por apenas 10.750 euros.
O mesmo acontece com a versão ensaiada. O Citroen C3 1.2 VTi 82 CVM ATRACTION com um preço inicial de 14 658 euros beneficia de uma redução de 2400 euros que o coloca a partir de 12 258 euros.
Além do motor a gasolina 1.2 de 3 cilindros com 82 cv que pudemos testar, a oferta diesel conserva os conhecidos blocos 1.4 e 1.6 HDi com sistema start/stop. O que não acontece nas versões a gasolina, que apenas dispõem de indicador de aconselhamento da relação de caixa ideal para o momento.
O mesmo acontece com a versão ensaiada. O Citroen C3 1.2 VTi 82 CVM ATRACTION com um preço inicial de 14 658 euros beneficia de uma redução de 2400 euros que o coloca a partir de 12 258 euros.
Além do motor a gasolina 1.2 de 3 cilindros com 82 cv que pudemos testar, a oferta diesel conserva os conhecidos blocos 1.4 e 1.6 HDi com sistema start/stop. O que não acontece nas versões a gasolina, que apenas dispõem de indicador de aconselhamento da relação de caixa ideal para o momento.
A posição de condução do C3 é fácil, em parte devido à sensação de que o banco está colocado numa posição mais elevada do que é habitual num citadino. Isso poderá causar alguns constrangimentos para um condutor de estatura mais elevada, em parte por causa da posição avançada dos pedais; já um condutor mais baixo ou de estatura mediana poderá sofrer com a incidência do sol devido à elevada amplitude do pára-brisas (ver mais à frente).
Bem apoiado por uma caixa de cinco velocidades, os consumos deste C3 1.2 são realmente o seu melhor trunfo. Com maior desembaraço em cidade do que o anterior 1.1i e até melhor atitude em estrada que o 1.4 que já equipou a gama, as médias de ensaio desta versão ficaram sempre abaixo dos 7,0 litros.
Bem apoiado por uma caixa de cinco velocidades, os consumos deste C3 1.2 são realmente o seu melhor trunfo. Com maior desembaraço em cidade do que o anterior 1.1i e até melhor atitude em estrada que o 1.4 que já equipou a gama, as médias de ensaio desta versão ficaram sempre abaixo dos 7,0 litros.
Interior espaçoso e luminoso
Sendo já uma das melhores ofertas de espaço interior da categoria, a reconfiguração dos bancos permitiu ganhar mais algum espaço para as pernas dos ocupantes do banco traseiro.
Com 300 litros, a dimensão da mala manteve-se praticamente inalterada. É uma das maiores do segmento, mas peca por não ser muito larga e por ter um plano de carga algo rebaixado face à abertura. A sua capacidade pode ser expandida dobrando as costas dos bancos traseiros, embora essa operação não prolongue o piso plano.
Um estratagema bem conseguido é a forma recuada do tablier em frente do passageiro da frente. Isto permite transmitir uma sensação de maior espaço dianteiro mantendo-se, apesar disso, um volumoso porta-luvas com 13 litros de capacidade.
Se o construtor afirma que a qualidade interior melhorou, na verdade parece ter apenas ganhado uma aparência mais alegre. Também não houve alterações significativas no painel de bordo e, ao contrário do DS3 que possui um quadro semelhante, o C3 não tem indicador da temperatura do motor. Em substituição uma luz azul acende-se enquanto o motor está frio.
No interior permanecem algumas lacunas, como a ausência de espelhos nas pálas do sol, pelo menos quando equipado com o Zenith. Algo que não se entende num modelo que se encaixa tão bem nos desejos de espaço, versatilidade e facilidade de condução das condutoras.
Pormenor característico e vincadamente publicitado do C3, o vidro frontal Zenith prolonga a visão dos ocupantes dos bancos dianteiros.
Para reduzir a incidência da luz solar, os últimos 25 cm deste vidro vão escurecendo progressivamente. Uma cortina amovível permite cobrir parte deste pára-brisas até que fique com o tamanho habitual de qualquer outro automóvel.
As vantagens são muitas, sobretudo durante bonitas noites de luar ou para observar melhor os semáforos de posição mais elevada.
Quanto às desvantagens, em dias de sol intenso, as palas para o sol integradas são pequenas, muito rígidas e não possuem espelhos.
É ainda necessário ter ainda alguma atenção quando se movimenta a cortina, sobretudo quando estas palas não estão recolhidas. A probabilidade de roçarem ou embaterem nas cabeças é elevada…
Dados mais importantes
|
|
Preços desde
|
ATRACTION: 14.658 euros (12
258 euros em campanha)
|
Motores
|
1199 cc, 16 V., 82 cv às 5750 rpm, 118 Nm às 2750
rpm, motor em liga de alumínio, injecção indirecta
|
Prestações
|
174 km/h, 12,3 seg.(0/100
km/h)
|
Consumos
(médio/estrada/cidade)
|
4,5 / 3,9 / 5,5 litros
|
Emissões Poluentes (CO2)
|
104 gr/km
|
-->
Post a Comment