Desta vez a marca francesa não fez o pleno e, mesmo entre os automóveis ligeiros, teve uma vitória renhida. Apesar da boa performance, a Volkswagen não cresceu tanto como o mercado ou até mesmo como a sua mais directa rival, tendo sido mesmo superada pela Peugeot quando contabilizado o número total de ligeiros de passageiros e comerciais.
Em grande parte devido à boa aceitação das suas versões comerciais, o grupo PSA (Peugeot e Citroën) registou um bom desempenho de vendas no mercado nacional.
Além da vitória absoluta, outra marca do grupo Renault alcançou uma boa prestação: a Dacia conseguiu um crescimento percentual de 74 pontos, subindo a sua quota de mercado. E se neste rol englobarmos a marca japonesa da Aliança Renault Nissan, que também teve uma subida de vendas e um ligeiro aumento de quota de mercado, é caso para dizermos que os ventos foram alísios para as bandas de Oeiras, onde ficam os escritórios de representação destas marcas em Portugal.
O sobe e desce de marcas de prestígio
Por fim, a esperada consagração de três marcas premium que conheceram bons resultados nas vendas; BMW, Mercedes e Audi, por esta ordem nos ligeiros de passageiros, ou invertendo a ordem dos dois primeiros se englobarmos os comerciais, ocuparam respectivamente a quarta, quinta e sétima posição no primeiro caso, a quinta, sétima e nona no segundo caso.
Isto deveu-se ao facto de duas marcas - Opel e Citroën - terem registado fortes vendas na categoria de comerciais ligeiros.
Em sentido oposto, dois símbolos do mesmo grupo coreano viram reduzir a seu penetração em 2013: Kia e Hyundai, apesar de terem apresentado algumas novidades em 2013, não conseguiram acompanhar o crescimento do mercado português.
O mesmo aconteceu com uma marca de luxo - a Porsche - que perdeu quota de vendas e de mercado. Entre os modelos mais premium, esta mítica marca é a que mais vende em Portugal, mesmo assim abaixo das 300 unidades/ano.
Quanto à Jaguar, o crescimento de 57,7 poir cento traduziu-se na venda de 175 unidades, em vez das 111 vendidas em 2012.
Apesar de percentualmente ser um valor expressivo (366,7 %!), na realidade marcas como a Aston Martin (para a qual o piloto português Pedro Lamy correu algumas provas de resistência em 2013, incluindo as míticas 24 Horas de Le Mans) venderam somente 14 unidades (contra 3 em 2012), com a Ferrari, Bentley e Lamborghini praticamente inalteradas em relação a 2012.
Quanto à Jaguar, o crescimento de 57,7 poir cento traduziu-se na venda de 175 unidades, em vez das 111 vendidas em 2012.
Apesar de percentualmente ser um valor expressivo (366,7 %!), na realidade marcas como a Aston Martin (para a qual o piloto português Pedro Lamy correu algumas provas de resistência em 2013, incluindo as míticas 24 Horas de Le Mans) venderam somente 14 unidades (contra 3 em 2012), com a Ferrari, Bentley e Lamborghini praticamente inalteradas em relação a 2012.
Tradicionalmente, o aumento das vendas de comerciais ligeiros e de pesados indicia boas perspectivas económicas a nível geral.
Se a retoma económica do País efectivamente acontecer, 2014 deverá ser um ano de crescimento e de retoma para algumas marcas que passam, neste momento, por reestruturações em Portugal.
É o caso da Ford, que não teve um bom desempenho em 2013 e que deverá passar dirigida a partir de Espanha, ou da Chevrolet que, enquanto marca, irá desaparecer da Europa.
Mas deverão ser reveladas em breve mais novidades. Uma particularmente boa, o regresso da comercialização da Suzuki, operada é certo a partir do país vizinho.
Olhando para a tabela das vendas totais de pesados, as 2.115 unidades vendidas em 2013 representam um crescimento de 21,1% face ao ano anterior. Mercedes e Volvo, alternadamente entre pesados de mercadorias e de passageiros, logo seguidas pela Renault, dividiram o pódio na categoria de pesados.
Bom sinal, sem dúvida, e uma nota de esperança para 2014.
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