O SEAT Leon anda a acumular prémios por essa Europa fora. Uma das razões para isso acontecer é uma gama de ofertas abrangente, quer em termos de carroçarias como de motores. Esta belíssima e funcional carrinha é um exemplo bem claro da subida de forma da marca espanhola em termos de qualidade e da excelente relação preço/espaço que os seus produtos oferecem actualmente. É evidente que a funcionalidade, neste caso da mala, também conta bastante, tal como o traço dinâmico e bem equilibrado do exterior ajuda e muito. Embora a opção diesel seja a preferida dos condutores nacionais, não são de excluir as ofertas com motores a gasolina. Baixos consumos, menores custos de manutenção e o previsto agravamento da tributação para os motores a gasóleo devem ser tidos em conta. Testamos dois dos motores mais interessantes da gama, distintos em atitude: um típico diesel de cariz familiar, o outro um turbinado gasolina para condutores despachados.
O Leon não pára de acumular prémios e distinções: Carro do Ano em Portugal, Familiar do Ano, Carrinha do Ano... Distinções mais do que merecidas porque este é, efectivamente, o melhor modelo já produzido pela marca espanhola.
A variante mais familiar do Seat Leon (gama que contempla ainda versões de 3 e 5 portas) mede 4,54 metros de comprimento, 27 cm a mais do que a versão de 5 portas. A versão mais económica do Leon ST tem o motor a gasolina 1.2 TSI de 86 cv e custa menos de 23 mil euros. Quanto a um dos motores agora ensaiado, o 1.4 TSI mais potente, os 140 cv desta versão valem cerca de 26 mil euros. Graças a esse 3000 mil euros adicionais, o desempenho desta carrinha assume outra dinâmica sem interferir gravemente nos consumos.
1.4 TSI: Motor generoso mas poupado
Com este motor de injecção directa e turbo fica assegurada uma boa resposta do conjunto logo às 1500 rpm. Esta unidade demonstra igualmente uma capacidade de recuperação excelente, com o turbo a manter a pressão e a garantir binário numa faixa bastante ampla. A suficiente, pelo menos, para garantir uma condução elástica em cidade, com o escalonamento da caixa preparado para ir buscar energia adicional em estrada, quando se coloca a necessidade de uma ultrapassagem mais rápida. O desempenho desta nova geração de motores a gasolina é, de facto, surpreendente, sobretudo quando perante um pequeno bloco de apenas 1395 cc. Uma caixa suave mas de manuseamento sólido garantiu uma média de consumos de 7,3 litros no final do ensaio.
De referir que os valores de consumo e emissões homologados não diferem significativamente da versão deste motor 1.4 TSI com 122 cv. A potência agora em análise está apenas disponível a partir do segundo nível "Style". O nível base é "Reference".
De referir que os valores de consumo e emissões homologados não diferem significativamente da versão deste motor 1.4 TSI com 122 cv. A potência agora em análise está apenas disponível a partir do segundo nível "Style". O nível base é "Reference".
Dinamicamente, o Leon ST revela-se um carro com bom comportamento em estrada e confortável como convém a um modelo familiar. O modelo transmite confiança, reagindo de forma saudável, sem reacções bruscas ou variações de direcção em curva ou perante travagens mais acentuadas.
Em todas as versões até agora ensaiadas (ler AQUI Leon 5 portas 1.6 TDI e AQUI sobre o Leon SC (3 portas) 1.4/122 cv) foi perceptível que este é um modelo capaz de conciliar correctamente o comportamento com o conforto, revelando ainda dispor de uma plataforma ligeira e muito rolante, bastante bem equilibrada e flexível.
Seguramente um dos modelos que melhor concilia o comportamento com o conforto, o desempenho do Seon ST 1.6 TDI é mais tranquilo e familiar.
Este conhecido motor de 105 cv orienta-se para os consumos reduzidos em detrimento de um comportamento mais atrevido, sendo por isso indicado para uso familiar ou empresas que, pelo facto de custar menos de 25 mil euros (na versão de 90 cv deste motor), podem retirar vários benefícios de poupança.
As médias realizadas durante o teste oscilaram os 5,5 litros, um valor interessante mas não surpreendente. A ajudar ao controlo de consumos e emissões existe um sistema start/stop rápido e eficaz.
Provavelmente, uma caixa de seis velocidades daria mais ajuda à dinâmica e aos consumos em vez da de cinco presente na versão. Uma melhor desmultiplicação inicial seria capaz de assegurar arranques mais convictos ao conjunto, uma sexta resultaria em maior poupança em estrada.
De tudo isto resulta um desempenho dinâmico assumidamente familiar, distante das capacidades dinâmicas de outros motores mais desportivos.
1.6 TDI: Económico e demasiado familiar
Seguramente um dos modelos que melhor concilia o comportamento com o conforto, o desempenho do Seon ST 1.6 TDI é mais tranquilo e familiar.
Este conhecido motor de 105 cv orienta-se para os consumos reduzidos em detrimento de um comportamento mais atrevido, sendo por isso indicado para uso familiar ou empresas que, pelo facto de custar menos de 25 mil euros (na versão de 90 cv deste motor), podem retirar vários benefícios de poupança.
As médias realizadas durante o teste oscilaram os 5,5 litros, um valor interessante mas não surpreendente. A ajudar ao controlo de consumos e emissões existe um sistema start/stop rápido e eficaz.
Provavelmente, uma caixa de seis velocidades daria mais ajuda à dinâmica e aos consumos em vez da de cinco presente na versão. Uma melhor desmultiplicação inicial seria capaz de assegurar arranques mais convictos ao conjunto, uma sexta resultaria em maior poupança em estrada.
De tudo isto resulta um desempenho dinâmico assumidamente familiar, distante das capacidades dinâmicas de outros motores mais desportivos.
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Espaço de mala fantástico
Na sua classe é uma das carrinhas que oferece melhor habitabilidade e, do ponto de vista espaço/preço, é, seguramente, bastante competitiva.
Destaca-se pelo bom espaço para as pernas dos ocupantes do banco traseiro, pela altura interior e pela excelente capacidade da sua mala. Mas em largura não tanto assim: acomoda mais confortavelmente dois adultos atrás, porque três irão sentir-se constrangidos ao nível de largura de ombros.
O que em primeiro lugar caracteriza uma carrinha é a capacidade e funcionalidade da sua mala. Com 587 litros, quanto à funcionalidade há que contar com a possibilidade do piso puder ficar a duas alturas, de modo a criar uma superfície plana quando se rebatem os encostos do banco traseiro, ter a plataforma de carga à altura da entrada ou simplesmente ganhar um amplo espaço sob o piso. Na zona da mala existem também ganchos laterais para pendurar sacos, puxadores para rebater os encostos a partir da mala e tomada de 12 V. Se equipado com um extra que custa 67 euros, o rebatimento do encosto do banco do passageiro permite transportar objectos até 2,67 metros.
Posição de condução e equipamento
No que toca à melhor posição de condução, a amplitude de regulações do banco e do volante permitem encontrar facilmente a mais ajustada a cada estilo e estatura, lamentando-se apenas que os cintos de segurança dianteiros careçam de ajuste em altura. O que não obsta, repita-se, a que aconteça um entrosamento fácil do condutor com o carro, tarefa ajudado por bancos com boa compleição e que fornecem um apoio correcto para o corpo.
O quadro de bordo do novo Seat Leon não é um exemplo de beleza de design mas é, pelo menos, funcional. Talvez por causa dessa simplicidade o interior não parece muito refinado. Contudo, a qualidade dos materiais ou a montagem não merece ser questionada.
Numa das versões ensaiada, parte da informação habitual era disponibilizada por uma tablet central e por um ecrã mais pequeno colocado entre o velocímetro e o conta-rotações. Além de comandos no volante para alternar entre as funções, o ecrã central tem comando táctil e também é possível aceder a algumas funções através de comando por voz.
A nova geração pouco mudou neste último aspecto. Apesar do traço mais suave, moderno e até mesmo elegante. Em acréscimo a isto e a algumas imposições de modernidade, como as luzes diurnas em led (os faróis dianteiros podem mesmo ser integralmente constituídos por leds), o presente Seat Leon trouxe mais equipamento de segurança e entretenimento.
De realçar que, consoante o nível de equipamento, o Seat Leon pode vir equipado de série ou fornecer como opção vasto equipamento de ajuda à condução, como um detector de fadiga ou falta de concentração do condutor, a função de activação automática das luzes dos “máximos” e o assistente de faixa de rodagem, um vigilante atento e permanente que corrige a trajectória quando o condutor se distrai. Se de série vem equipado com o “SEAT Easy Connect”, como opção torna-se possível acrescentar o “Media System Touch”, “Colour” ou “Plus”, um equipamento que controla as funções de entretenimento e comunicação, tal como um grande número de variáveis do veículo, a partir de um ecrã táctil colocado no painel de instrumentos. (conheça mais detalhes sobre o seu funcionamento no TEXTO DE APRESENTAÇÃO do SEAT LEON ou NESTE, dedicado especificamente à apresentação da versão CARRINHA))
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Dados mais importantes - 1.4 TSI
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Preços desde
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desde 25.950 euros (Style)
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Motores
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1395 cc, 16 V, 140 cv das 4500 às 6000 rpm, 250 Nm das 1500 às 3500 rpm, injecção directa, turbo e intercooler
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Prestações
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211 km/h, 8,4 seg. (0/100 km/h)
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Consumos (médio/estrada/cidade)
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5,3 / 4,5 / 6,6 litros
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Emissões Poluentes (CO2)
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124 gr/km
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Dados mais importantes - 1.6 TDI (105 cv)
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Preços desde
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desde 26.010 euros (Style)
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Motores
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1598 cc, 16 V, 105 cv das 3000 às 4000 rpm, 250 Nm das 1500 às 2750 rpm, injecção directa common rail, turbo com geometria variável e intercooler
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Prestações
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191 km/h, 11,1 seg. (0/100 km/h)
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Consumos (médio/estrada/cidade)
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4,6 / 3,3 / 3,8 litros
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Emissões Poluentes (CO2)
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99 gr/km
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