ENSAIO: Seat Mii 1.0 MPI 75cv Style 5 portas
Ao conduzir este prático e divertido pequeno modelo do construtor espanhola, dei por mim a estabelecer um paralelo com outro modelo que ostentou a chancela da marca: o emblemático Seat 600. Mas distantes estão os tempos em que carros pequenos eram sinónimo de simplicidade, pouco equipamento e materiais de inferior qualidade. Porque tinham que ser baratos. Muita coisa mudou deste então. Poderá o actual Mii vir a torna-se um clássico como o 600? Duvido muito. Mas o tempo o dirá.
Houve dois momentos no século XX em que os modelos citadinos vingaram na Europa: a seguir à II Guerra Mundial e durante a crise do petróleo na década de 70.
Mas, ao contrário dos Seat citadinos de outrora, baseados em italianos Fiat, o actual Mii é produto alemão gerado no seio do grupo VW. Desse trio de modelos de diferentes marcas do grupo VW que partilham a mesma base, o Mii é aquele que parece ter uma personalidade própria mais consensual.
Para quem não sabe, "Mii" é a designação dada a uma qualquer figura digital ou entidade gráfica do mundo dos jogos e do ciberespaço.
O "Mii" de quatro rodas revela uma postura mais enérgica do que seria de supor capaz o seu pequeno motor de 3 cilindros. Na realidade, parte da voluntariedade fica limitada numa faixa pouco ampla de rotações de motor, a partir da qual tudo o que se consegue é apenas aumentar os consumos. Mas com pouco mais de 3,5 metros de comprimento e 900 kg de peso em vazio, o bom escalonamento da caixa de cinco velocidades introduz uma inesperada agilidade na versão de 75 cv.
Mas, ao contrário dos Seat citadinos de outrora, baseados em italianos Fiat, o actual Mii é produto alemão gerado no seio do grupo VW. Desse trio de modelos de diferentes marcas do grupo VW que partilham a mesma base, o Mii é aquele que parece ter uma personalidade própria mais consensual.
Para quem não sabe, "Mii" é a designação dada a uma qualquer figura digital ou entidade gráfica do mundo dos jogos e do ciberespaço.
O "Mii" de quatro rodas revela uma postura mais enérgica do que seria de supor capaz o seu pequeno motor de 3 cilindros. Na realidade, parte da voluntariedade fica limitada numa faixa pouco ampla de rotações de motor, a partir da qual tudo o que se consegue é apenas aumentar os consumos. Mas com pouco mais de 3,5 metros de comprimento e 900 kg de peso em vazio, o bom escalonamento da caixa de cinco velocidades introduz uma inesperada agilidade na versão de 75 cv.
Quanto ao Seat 600, qualquer vantagem só poderia vir do peso, das dimensões reduzidas e do grande poder de manobra. E apesar da sua magra motorização, com ou sem preparação Abarth, o Seat 600 acabou por iniciar muitos jovens pilotos...
Lançado em 1957 e produzido até 1973 (chegou a existir uma versão de 4 portas designada 800, sem correspondência na Fiat), o Seat 600 foi equipado com um motor de 633 cc. Inicialmente com 18 a 20 cv.
Quando actualizado para 767 cc, a potência cresceu para 25 cv e, mais tarde, para uns estonteantes 28 cv! A velocidade máxima do Seat 600 era de 115 km, sendo necessários 45,5 segundos para percorrer o primeiro quilómetro.
No Mii, a velocidade máxima é de 172 Km/h, e, na aceleração de 0 a 1.000 metros, demora 35,4 segundo.
O consumo de combustível no 600 era de 10 litros por cada 100 km de condução em cidade e 6,5 litros em estrada aberta. Possuía autonomia para 461 km com um único tanque de combustível.No Mii, a velocidade máxima é de 172 Km/h, e, na aceleração de 0 a 1.000 metros, demora 35,4 segundo.
Com potências de 60 ou 75 cv, o motor do Mii anuncia uma média de 5,1 litros (com start/stop) por cada 100 km de condução em cidade. Menos 49%! Em estrada aberta o valor desce para 3,7 litros e a autonomia anunciada é de 945 km.
Orientados para um estilo de vida mais urbano, capazes de contentar as necessidades de jovens casais, carros como o Mii voltaram a ganhar importância devido aos baixos consumos e à vantagem da maior mobilidade em cidade.
Necessidades que não são muito diferentes das que se colocavam há umas décadas atrás. O 600, apesar de pequeno (menos 20 cm de comprimento que o Mii e cerca de menos 30 cm na largura), com um pouco de vontade, cabiam cinco ocupantes no seu interior.
Pelo baixo custo, o 600 era bastante apreciado por casais jovens. O que também acontece no Seat Mii, ao introduzir equipamento de acordo com as necessidades de um Mundo jovem e moderno. Muito concretamente um acessório em particular, um sistema portátil (com encaixe próprio na parte superior do tablier) que reúne entretenimento, navegação e conectividade Bluetooth, além de um avançado e inovador computador de bordo. (procurar AQUI mais características sobre este e outro equipamento)
O tablier do Mii segue o mesmo princípio da simplicidade e de funcionalidade. Os materiais plásticos não impressionam mas também não geram ruídos indesejáveis, havendo pequenos espaços em número suficiente para os habituais objectos pessoais.
O que realmente espanta é o facto do Mii proporcionar um espaço relativamente desafogado para os seus quatro ocupantes. Com a vantagem de poderem existir portas traseiras. E o conforto no banco traseiro só não é maior porque a respectiva suspensão tem um curso limitado e os vidros laterais que servem estes lugares, mesmo na versão de 5 portas, apenas abrem em compasso.
Com 251 litros de capacidade, a mala do Mii supera, em muito, os escassos 68 litros que o Seat 600 oferecia.
São cerca de 3,3 vezes mais, conseguindo o novo citadino espanhol manter presente um pneu suplente (opção + 51 euros).
São cerca de 3,3 vezes mais, conseguindo o novo citadino espanhol manter presente um pneu suplente (opção + 51 euros).
Disponível em versões de 3 ou 5 portas, o motor de 1,0 litro oferece dois graus de potência: 60 ou 75 cv, com transmissão manual ou automática. A gama de preços começa pouco acima dos 11 mil euros.
As mais procuradas costumam ser as versões especiais alusivas e dotadas de uma boa relação preço/equipamento, como a edição que resulta de uma parceria com a multinacional espanhola MANGO (AQUI detalhada).
Dados mais importantes
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Preços desde
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desde 13.136 / 12,741 euros (*)
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Motores
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998 cc, 3 cil./12 V., 75 cv às 2000 rpm, 95 Nm das 3000 às 4200 rpm, injecção indirecta de gasolina
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Prestações
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171 km/h, 13,2 seg. (0/100 km/h)
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Consumos (ponderado/urbano)
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4,2 a 4,7 (*) / 5,1 a 5,9 litros (*)
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Emissões Poluentes (CO2)
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98 a 108 gr/km (*)
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(*) Sem sistema Start/Stop
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