ANÁLISE: Vendas automóveis em Agosto. O pior mês de 2014
- Com vendas inferiores a 10 mil unidades, Agosto é, até ao momento, o pior mês de 2014
- Renault continua a liderar, BMW ultrapassa Opel na tabela
- Vendas de comerciais ligeiros mantêm forte tendência de subida
- Ferrari totaliza uma dúzia de unidades vendidas entre Janeiro e Agosto
Agosto não fugiu à tradição e voltou a ser o mês mais “negro” para as vendas de veículos novos em Portugal.
É mesmo, até agora, o pior período do ano, com vendas totais inferiores a 10 mil unidades. Destas, pouco mais de 9200 unidades correspondem a veículos ligeiros, incluindo quase milhar e meio de modelos comerciais.
Ainda assim, entre Janeiro e Agosto deste ano, as vendas de viaturas automóveis em Portugal já superaram o total registado em 2012 (113.435 unidades) e falta pouco para acontecer o mesmo em relação a 2013 (126.689 unidades).
Ao ritmo de crescimento que o mercado está a conhecer em 2014, em contraste com as vendas dos anos anteriores, em Dezembro, as vendas totais deverão ultrapassar as 150 mil unidades. Bastante acima do que apontavam as perspectivas mais optimistas.
Ainda assim, entre Janeiro e Agosto deste ano, as vendas de viaturas automóveis em Portugal já superaram o total registado em 2012 (113.435 unidades) e falta pouco para acontecer o mesmo em relação a 2013 (126.689 unidades).
Ao ritmo de crescimento que o mercado está a conhecer em 2014, em contraste com as vendas dos anos anteriores, em Dezembro, as vendas totais deverão ultrapassar as 150 mil unidades. Bastante acima do que apontavam as perspectivas mais optimistas.
Coube ao sub-segmento dos comerciais a maior subida percentual face a idêntico mês de 2013, com um crescimento de 73 por cento. Desde o início do ano essa subida já é de 61,4 por cento, no que poderá ser um bom indicador de recuperação da actividade económica em Portugal.
Motor dessa recuperação continuam a ser as empresas que, ao renovarem as suas frotas, já asseguram quase 70 por cento do mercado nacional.
Quem ganha. Quem perde
Como se percebe pela tabela que se segue, no sobe e desce das marcas, a única novidade entre as que apresentam maior volume de venda é a superação da BMW à Opel.
Em termos percentuais, há marcas que já duplicaram as vendas do ano anterior (casos da Dacia – 123 por cento e Lexus – 109 por cento) e outras estão prestes a consegui-lo, como a Mazda.
A Seat é outro construtor que conhece uma subida acentuada das vendas e da sua quota de mercado, estando a aproximar-se dos lugares seguintes da tabela, ocupados, respectivamente, pela Nissan e pela Toyota. Uma agressiva política comercial e o facto da gama Leon ter sido uma das escolhidas para a renovação da frota do Estado, explicam os bons resultados deste ano.
Em sentido inverso há poucas marcas ainda a operarem no mercado português que estejam a vender menos do que 2013. Duas delas pertencem ao grupo Fiat: Lancia e Alfa Romeo.
A própria Fiat abrandou significativamente as vendas em Agosto, embora continue a crescer desde o início do ano, face ao período homólogo de 2013.
No sector dos pesados destaque para a boa prestação da Iveco, que conseguiu ser a mais vendida no global e na classe das versões de mercadorias. Seguem-se-lhe a Volvo, Mercedes e Man.
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