- Tem por base um modelo do segmento b, embora seja mais compacto e 400 kg mais leve
- Utiliza materiais ultra-leves, como o alumínio ou o magnésio
- Motorização “Z.E. hybrid” (gasolina-eléctrico)
Mais do que um exercício de estilo ou uma montra de tecnologia, o EOLAB constitui um desafio da Renault em utilizar tecnologias acessíveis capazes de beneficiarem um maior número de pessoas
Concebido tendo por base um automóvel do segmento B, este protótipo integra quase 100 saltos tecnológicos, realistas do ponto de vista da industrialização, que serão progressivamente integrados nos futuros modelos da gama.
Com consumos de apenas 1l/100 km, a que correspondem 22 gramas de CO2 por km, em ciclo misto NEDC, combina a utilização de materiais ultra-leves, como o alumínio ou o magnésio e uma aerodinâmica elevada, com tecnologia “Z.E. hybrid” (gasolina-eléctrico)
Em termos aerodinâmicos, foi desenhado para oferecer a menor resistência ao ar, incluindo um spoiler activo e flaps laterais que se activam como ailerons.
A redução do peso significa 400 kg a menos face a um automóvel do segmento B, graças a uma carroçaria que combina o aço, o alumínio e materiais compósitos. Só o tejadilho em magnésio pesa apenas 4 kg. Esta “cura de emagrecimento” passou também por dimensões mais reduzidas e custos menores com órgãos mecânicos do protótipo, (motor, bateria, rodas, travões…) que financiam a escolha de materiais mais onerosos para a carroçaria.
A tecnologia Z.E. Hybrid é uma solução híbrida recarregável que assegura um nível de consumos extremamente reduzidos e, sobretudo, uma mobilidade “zero emissões” em trajectos inferiores a 60 km, a uma velocidade até 120 km/h.
O sistema Z.E. Hybrid irá complementar, nos próximos anos, a oferta 100 por cento eléctrica “zero emissões” da Renault.
Com este protótipo, a Renault prepara as tecnologias necessárias para colocar no mercado, até 2020, um automóvel capaz de realizar consumos inferiores aos 2 l/100 km.
Este desejo corresponde ao desafio lançado pelo governo francês, no âmbito do seu plano “Nouvelle France Industrielle”.
Para conceber o EOLAB, a Renault trabalhou em parceria com outros construtores franceses: Saint-Gobain para os vidros, Faurecia para os bancos, Michelin para os pneus e Continental para o sistema de travagem.
A Renault apoiou-se, ainda, no “know how” de outros parceiros como a Posco, para os elementos em magnésio.
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