ENSAIO: Renault Captur 1.5 dCi 110
Na indústria automóvel aplica-se cada vez mais a lei de Lavoisier. Com uma ligeira variação: nada se perde, muito se ganha, tudo se transforma.
Foi o que a Renault fez com o Captur. Agora deu-lhe nova alma dinâmica ao dotá-lo de uma “nova” motorização a gasóleo com 110 cv.
O Captur é “só” o "crossover urbano" mais popular na Europa e em Portugal.
Os números de venda do Renault Captur, quiçá superiores aos que o próprio construtor alguma vez imaginou, mostram uma apetência cada vez maior dos consumidores por este tipo de veículos, que aliam a forma compacta de um utilitário ao aspecto mais radical e desportivo de um SUV.
Esta é a fórmula que lhe garante o sucesso e que tem levado cada vez mais construtores a aderirem ao conceito.
“Simplesmente” uma versão com mais personalidade e espaço do que o Clio, mas que assenta sobre a mesma base, utiliza a mesma mecânica e partilha parte do interior e equipamento.
Vantagens e diferenças principais: um carácter mais individualista e uma muito maior capacidade de personalização (que inclui até as capas dos estofos), espaço interior mais amplo, com soluções de arrumação inovadoras e bastante práticas, e uma distância ao solo mais elevada, em função da jante que utiliza, que lhe dá não só alguma protecçãofora do alcatrão ou a trepar passeios, como também uma posição de condução mais elevada.
Aqui residem algumas das razões do seu sucesso, mas o carácter camaleónico do Captur consegue acrescentar mais algumas.
Uma delas é a possibilidade de modelar as necessidades de espaço interior como acontece em alguns monovolumes, devido ao facto do banco traseiro ter função deslizante (a deslocação longitudinal pode ser feita a partir da mala ou do interior), o que permite optar entre ampliar a capacidade da bagageira (377 ou 455 litros) ou dispor de mais espaço entre os bancos.
Além disso, o fundo da mala tem um piso duplo que se movimenta cvom facilidade e cujo um dos lados é revestido de matéria impermeável.
Mesmo se o equipamento, o painel de instrumentos e muitos dos comandos são partilhados com o Clio, o tablier do Captur consegue ser mais funcional porque oferece mais espaços práticos que acabam por ajudar a caracterizar o interior do carro. Não esquecendo uma iluminação interior bem distribuída e muito jovial.
Um dos exemplos mais vincados dessa sua maior personalidade funcional é, sem dúvida, o "gigantesco" porta-luvas com 11 litros de capacidade, que se abre como uma gaveta. Além de tremendamente prático, este compartimento que faz as vezes de porta-luvas, consegue abrigar várias garrafas de água de litro e meio, uma mala de senhora, uma máquina fotográfica profissional com o zoom, etc., etc.
A razão principal de um novo ensaio ao Captur (ler AQUI tudo sobre o modelo no texto da sua apresentação) foi não foi reafirmar estas características, como testá-las com uma “nova” motorização com 110 cv.
A utilização das aspas é propositada. Na realidade, trata-se do mesmo bloco 1.5 dCi que anteriormente debitava 90 cv e que agora “ganha” não apenas mais 20 cv, como recebe uma caixa de seis velocidades, em vez das 5 da versão menos potente.
E, se no restante é todo igual e nada muda no Captur, esta mecânica vitaminada vêm dar algum novo ânimo em estrada, já que, em cidade, a maior desmultiplicação da caixa de velocidades obriga a que se recorra mais vezes ao manipulo para manter o ritmo.
Em termos dinâmicos, esta mecânica acrescenta alguma vitalidade à condução do Captur e, para quem preza os valores ambientais, mantém-se o modo “Eco” disponível e o sistema start/stop.
O 1.5 dCi de 90 cv vai manter-se disponível na gama, quem desejar mais 20 cv e uma caixa de 6 velocidade terá de desembolsar cerca de mais 850 euros.
Ou seja, nada se perde, “alguma coisa” se ganha e muito se transforma. A diferença mais evidente, com este motor, está no comportamento. Sem por isso terem-se sacrificado grandemente os consumos ou aumentado as emissões.
A versão base custa cerca de 22 mil euros.
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Foi o que a Renault fez com o Captur. Agora deu-lhe nova alma dinâmica ao dotá-lo de uma “nova” motorização a gasóleo com 110 cv.
O Captur é “só” o "crossover urbano" mais popular na Europa e em Portugal.
Os números de venda do Renault Captur, quiçá superiores aos que o próprio construtor alguma vez imaginou, mostram uma apetência cada vez maior dos consumidores por este tipo de veículos, que aliam a forma compacta de um utilitário ao aspecto mais radical e desportivo de um SUV.
Esta é a fórmula que lhe garante o sucesso e que tem levado cada vez mais construtores a aderirem ao conceito.
O que é o Renault Captur?
“Simplesmente” uma versão com mais personalidade e espaço do que o Clio, mas que assenta sobre a mesma base, utiliza a mesma mecânica e partilha parte do interior e equipamento.
Vantagens e diferenças principais: um carácter mais individualista e uma muito maior capacidade de personalização (que inclui até as capas dos estofos), espaço interior mais amplo, com soluções de arrumação inovadoras e bastante práticas, e uma distância ao solo mais elevada, em função da jante que utiliza, que lhe dá não só alguma protecçãofora do alcatrão ou a trepar passeios, como também uma posição de condução mais elevada.
Aqui residem algumas das razões do seu sucesso, mas o carácter camaleónico do Captur consegue acrescentar mais algumas.
Uma delas é a possibilidade de modelar as necessidades de espaço interior como acontece em alguns monovolumes, devido ao facto do banco traseiro ter função deslizante (a deslocação longitudinal pode ser feita a partir da mala ou do interior), o que permite optar entre ampliar a capacidade da bagageira (377 ou 455 litros) ou dispor de mais espaço entre os bancos.
Além disso, o fundo da mala tem um piso duplo que se movimenta cvom facilidade e cujo um dos lados é revestido de matéria impermeável.
Mesmo se o equipamento, o painel de instrumentos e muitos dos comandos são partilhados com o Clio, o tablier do Captur consegue ser mais funcional porque oferece mais espaços práticos que acabam por ajudar a caracterizar o interior do carro. Não esquecendo uma iluminação interior bem distribuída e muito jovial.
Um dos exemplos mais vincados dessa sua maior personalidade funcional é, sem dúvida, o "gigantesco" porta-luvas com 11 litros de capacidade, que se abre como uma gaveta. Além de tremendamente prático, este compartimento que faz as vezes de porta-luvas, consegue abrigar várias garrafas de água de litro e meio, uma mala de senhora, uma máquina fotográfica profissional com o zoom, etc., etc.
110 cv para o Renault Captur
A razão principal de um novo ensaio ao Captur (ler AQUI tudo sobre o modelo no texto da sua apresentação) foi não foi reafirmar estas características, como testá-las com uma “nova” motorização com 110 cv.
A utilização das aspas é propositada. Na realidade, trata-se do mesmo bloco 1.5 dCi que anteriormente debitava 90 cv e que agora “ganha” não apenas mais 20 cv, como recebe uma caixa de seis velocidades, em vez das 5 da versão menos potente.
E, se no restante é todo igual e nada muda no Captur, esta mecânica vitaminada vêm dar algum novo ânimo em estrada, já que, em cidade, a maior desmultiplicação da caixa de velocidades obriga a que se recorra mais vezes ao manipulo para manter o ritmo.
Em termos dinâmicos, esta mecânica acrescenta alguma vitalidade à condução do Captur e, para quem preza os valores ambientais, mantém-se o modo “Eco” disponível e o sistema start/stop.
O 1.5 dCi de 90 cv vai manter-se disponível na gama, quem desejar mais 20 cv e uma caixa de 6 velocidade terá de desembolsar cerca de mais 850 euros.
Ou seja, nada se perde, “alguma coisa” se ganha e muito se transforma. A diferença mais evidente, com este motor, está no comportamento. Sem por isso terem-se sacrificado grandemente os consumos ou aumentado as emissões.
A versão base custa cerca de 22 mil euros.
DADOS MAIS IMPORTANTES dCi90 (diesel)
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Preço (euros):
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Desde 21.790 (*)
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Motor
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1461 cc, 110 às 4000 rpm (em vez de 90 cv às 3750 rpm), 260 às 1750 rpm (220 Nm às 1750 rpm), common rail, 8V, turbo com geometria variável
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Prestações
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175 km/h, 11,3 seg. (0/100 km/h)
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Consumos (médio/estrada/cidade)
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3,7 / 3,6 / 4,0 litros
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Emissões Poluentes (CO2)
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98 gr/km
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(*) Equipamento Sport. Exclui despesas administrativas e de transporte
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