ENSAIO: Fiat 500X Pop 1.3 Multijet 95 CV 4x2
A Fiat estimulou – e bem - o DNA do 500 para gerar um modelo enquadrado num segmento cada vez mais popular na Europa e dirigido a um tipo de público em franco crescimento
A família 500 - e sabemos bem o quanto os italianos prezam a família… -, é uma linhagem especial com características próprias e distintivas dos restantes modelos da FIAT.
Uma quase submarca que é uma espécie de filão de ouro que não parece ter fim: 500, 500L, 500X e, mais recentemente, um pequeno descapotável, o 500C, para seduzir e satisfazer os mais diversos tipos de consumidor.
O ponto de partida do FIAT 500X lançado no final de 2015 é o Jeep Renegade, o que, desde logo, indicia que se trata de um modelo com características muito especiais.
De facto, assim é: o 500X pode ter 2 ou 4 rodas motrizes, vários motores a gasolina ou a gasóleo, diversos níveis de equipamento e até dois tipos de carroçaria, uma mais urbana, outra com pormenores de decoração “off road”.
O conjunto mede 4,25 metros de comprimento e a distância ao solo fica a meio caminho entre a de um automóvel de passageiros e a de um SUV.
Beneficiando da estrutura sobre o qual foi revestido, o 500X é o membro mais alto da família e transporta muitas possibilidades para ser um sucesso: é bonito, dá nas vistas que se farta e vem à conquista de um segmento – dos crossover – que é dos que mais está a crescer no mercado europeu.
Dir-me-ão que só isto não basta… É verdade, mas certamente ajuda e bastante, sobretudo junto do público feminino, para o qual a família 500 distribui grande parte do seu charme.
E se a FIAT conhece – e bem – essa realidade! O marketing também não o esconde, por isso, pormenores de masculinidade e robustez do 500X, como as protecções na carroçaria ou a altura da posição de condução, servem para acrescentar razões para fazer as condutoras sentirem-se mais seguras a bordo.
Em todos os aspectos.
Considerações à parte, a realidade é que o 500X mostra uma qualidade interior muitos furos acima do que nos habituamos na marca italiana, com bons acabamentos, revestimentos suaves e materiais que não inspiram suspeitas.
A versatilidade interior é reduzida, porque os bancos traseiros e os respectivos encostos são fixos. A bagageira tem 350 litros de capacidade, ampliáveis aos 1000 litros com o rebatimento dos bancos e, no equipamento opcional, está previsto um sistema de calhas para ajudar a fixar/dividir a carga.
A capacidade de personalização é, aliás, uma das características mais apreciadas e transversal a toda a série 500.
A tudo isto, o crossover italiano acrescenta uma posição de condução ampla, com regulação fácil e utilização intuitiva dos comandos, além de presentear os ocupantes com espaço que satisfaz e uma insonorização que só acrescenta conforto a bordo.
Conforto que é maioritariamente sentido em boa estrada, já que a estrutura e a configuração da carroçaria requerem uma suspensão mais firme, e nem o próprio rodado da versão ajuda a reduzir as reacções mais desajeitadas perante piso irregular.
Por fim, o motor: testámos o 500X com a mecânica mais procurada em Portugal por razões de economia, sendo que certamente também é uma das que menos permite explorar o potencial do conjunto.
Com 95 cv, o motor diesel 1.3 Multijet carece de binário a baixa rotação, prejudicado ainda também pela pouca cooperação que a caixa de velocidades demonstra, mais sensível aos consumos e emissões para os manter dentro das limitações ambientais.
Por isso, para dar algum ânimo à condução e encontrar a agilidade do 500X é necessário trepar nos regimes, em prejuízo das médias. A opção por uma solução de compromisso, com alguma (limitada) exigência em auto-estrada e uma condução pouco nervosa em cidade, resultou numa média final de 5,3 litros.
O que não é excessivo face ao peso e estrutura deste carro.
(*) Equipamento Sport. Exclui despesas administrativas e de transporte
A família 500 - e sabemos bem o quanto os italianos prezam a família… -, é uma linhagem especial com características próprias e distintivas dos restantes modelos da FIAT.
Uma quase submarca que é uma espécie de filão de ouro que não parece ter fim: 500, 500L, 500X e, mais recentemente, um pequeno descapotável, o 500C, para seduzir e satisfazer os mais diversos tipos de consumidor.
O ponto de partida do FIAT 500X lançado no final de 2015 é o Jeep Renegade, o que, desde logo, indicia que se trata de um modelo com características muito especiais.
De facto, assim é: o 500X pode ter 2 ou 4 rodas motrizes, vários motores a gasolina ou a gasóleo, diversos níveis de equipamento e até dois tipos de carroçaria, uma mais urbana, outra com pormenores de decoração “off road”.
O conjunto mede 4,25 metros de comprimento e a distância ao solo fica a meio caminho entre a de um automóvel de passageiros e a de um SUV.
Beneficiando da estrutura sobre o qual foi revestido, o 500X é o membro mais alto da família e transporta muitas possibilidades para ser um sucesso: é bonito, dá nas vistas que se farta e vem à conquista de um segmento – dos crossover – que é dos que mais está a crescer no mercado europeu.
Dir-me-ão que só isto não basta… É verdade, mas certamente ajuda e bastante, sobretudo junto do público feminino, para o qual a família 500 distribui grande parte do seu charme.
E se a FIAT conhece – e bem – essa realidade! O marketing também não o esconde, por isso, pormenores de masculinidade e robustez do 500X, como as protecções na carroçaria ou a altura da posição de condução, servem para acrescentar razões para fazer as condutoras sentirem-se mais seguras a bordo.
Em todos os aspectos.
Considerações à parte, a realidade é que o 500X mostra uma qualidade interior muitos furos acima do que nos habituamos na marca italiana, com bons acabamentos, revestimentos suaves e materiais que não inspiram suspeitas.
A versatilidade interior é reduzida, porque os bancos traseiros e os respectivos encostos são fixos. A bagageira tem 350 litros de capacidade, ampliáveis aos 1000 litros com o rebatimento dos bancos e, no equipamento opcional, está previsto um sistema de calhas para ajudar a fixar/dividir a carga.
A capacidade de personalização é, aliás, uma das características mais apreciadas e transversal a toda a série 500.
A tudo isto, o crossover italiano acrescenta uma posição de condução ampla, com regulação fácil e utilização intuitiva dos comandos, além de presentear os ocupantes com espaço que satisfaz e uma insonorização que só acrescenta conforto a bordo.
Conforto que é maioritariamente sentido em boa estrada, já que a estrutura e a configuração da carroçaria requerem uma suspensão mais firme, e nem o próprio rodado da versão ajuda a reduzir as reacções mais desajeitadas perante piso irregular.
Por fim, o motor: testámos o 500X com a mecânica mais procurada em Portugal por razões de economia, sendo que certamente também é uma das que menos permite explorar o potencial do conjunto.
Com 95 cv, o motor diesel 1.3 Multijet carece de binário a baixa rotação, prejudicado ainda também pela pouca cooperação que a caixa de velocidades demonstra, mais sensível aos consumos e emissões para os manter dentro das limitações ambientais.
Por isso, para dar algum ânimo à condução e encontrar a agilidade do 500X é necessário trepar nos regimes, em prejuízo das médias. A opção por uma solução de compromisso, com alguma (limitada) exigência em auto-estrada e uma condução pouco nervosa em cidade, resultou numa média final de 5,3 litros.
O que não é excessivo face ao peso e estrutura deste carro.
DADOS MAIS IMPORTANTES (City look 1.3 Multijet Pop Star)
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Preço (euros):
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Desde 22.100 (*)
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Motor
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1248 cc, 95 cv às 3750 rpm, 200 às 1500 rpm, common rail, 16V, turbo com geometria variável, start/stop
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Prestações
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172 km/h, 12,9 seg. (0/100 km/h)
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Consumos (médio/estrada/cidade)
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4,1 / 3,8 / 4,6 litros
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Emissões Poluentes (CO2)
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107 gr/km
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