ENSAIO: Hyundai i20 Active 1.4 CRDi Comfort Navi
O Hyundai i20 ganhou nova aparência com um conjunto de embelezadores de carroçaria. Para ficar mais “activo” recebeu também novo rodado e afinou a suspensão.
Parece pronto para a aventura. Mas só na cidade!
Desde que a versão de 5 portas foi apresentada no início de 2015, o i20 tem conhecido sucessivas versões de carroçaria e novas motorizações, como o coupé de 3 portas e um motor Turbo, a gasolina, de 1.0 litro e 100 ou 120 cv de potência.
A Hyundai resolveu utilizar a base deste carro bem-nascido para criar uma versão destinada a vingar num dos segmentos com maior expansão na Europa: o dos crossover compactos.
Para tornar a imagem mais aventureira, tudo o que precisou fazer foi reforçar a carroçaria com uma série de aplicações bem integradas no conjunto, incluindo grupos ópticos novos, mas que distinguem perfeitamente esta versão do i20 das restantes.
É também a única com barras no tejadilho.
Para reforço da imagem dinâmica e do carácter mais aventureiro que transmite, a Hyundai acrescentou no Hyundai i20 Active as jantes de 17’’ e elevou a suspensão 2 cm.
Tudo isto tem um preço. E ele é, em média, 1200 euros acima das versões de 5 portas com equipamento equivalente.
Por isso, o i20 Active está disponível a partir de cerca de 19.500 euros com o motor a gasolina e por 23 mil euros na variante a gasóleo ensaiada.
Em primeiro lugar, apesar do carácter mais fora-de-estrada do i20, ele não tem qualquer característica de todo-o-terreno. Só existem versões com tracção dianteira, é vendido com pneus de cidade e os 18 cm de distância ao solo ou as protecções na carroçaria não mais do que cumprem uma função estética.
Mas no ambiente urbano, o i20 mais do que satisfaz naquilo para que foi criado: estilo e presença, dá nas vistas e distingue-se dos demais e a posição de condução ligeiramente mais elevada, a par da sensação de robustez, ajudam a conferir a noção de mais segurança a quem se senta atrás do volante.
Por outro lado, apesar de a suspensão ter uma afinação mais firme e dos pneus de baixo perfil não ajudarem ao amortecimento, não se pode dizer que o i20 Active seja um carro desconfortável. Mas seria ainda melhor caso os bancos dianteiros tivessem maior apoio lombar…
Elegante, bem construído e prático de dirigir e de manobrar, a maior surpresa veio do desempenho deste motor.
Já o conhecia do i30 e, nesse modelo, que é mais pesado, não lhe cabei a dinâmica. Mas os melhoramentos introduzidos no motor e o peso mais reduzido do i20 fazem com que se encaixe melhor neste conjunto e se mostre menos molengão nas recuperações.
A caixa manual de 6 velocidades contribui para essa maior desenvoltura, mas não atenua o suficiente outro handicap deste bloco 1.4 CRDi a reclamar substituição: os consumos que, neste ensaio, oscilaram entre os 5,8 e os 6,2 litros, sem excessos de condução.
Parece pronto para a aventura. Mas só na cidade!
A Hyundai resolveu utilizar a base deste carro bem-nascido para criar uma versão destinada a vingar num dos segmentos com maior expansão na Europa: o dos crossover compactos.
Para tornar a imagem mais aventureira, tudo o que precisou fazer foi reforçar a carroçaria com uma série de aplicações bem integradas no conjunto, incluindo grupos ópticos novos, mas que distinguem perfeitamente esta versão do i20 das restantes.
É também a única com barras no tejadilho.
Para reforço da imagem dinâmica e do carácter mais aventureiro que transmite, a Hyundai acrescentou no Hyundai i20 Active as jantes de 17’’ e elevou a suspensão 2 cm.
Tudo isto tem um preço. E ele é, em média, 1200 euros acima das versões de 5 portas com equipamento equivalente.
Por isso, o i20 Active está disponível a partir de cerca de 19.500 euros com o motor a gasolina e por 23 mil euros na variante a gasóleo ensaiada.
Em primeiro lugar, apesar do carácter mais fora-de-estrada do i20, ele não tem qualquer característica de todo-o-terreno. Só existem versões com tracção dianteira, é vendido com pneus de cidade e os 18 cm de distância ao solo ou as protecções na carroçaria não mais do que cumprem uma função estética.
Mas no ambiente urbano, o i20 mais do que satisfaz naquilo para que foi criado: estilo e presença, dá nas vistas e distingue-se dos demais e a posição de condução ligeiramente mais elevada, a par da sensação de robustez, ajudam a conferir a noção de mais segurança a quem se senta atrás do volante.
Por outro lado, apesar de a suspensão ter uma afinação mais firme e dos pneus de baixo perfil não ajudarem ao amortecimento, não se pode dizer que o i20 Active seja um carro desconfortável. Mas seria ainda melhor caso os bancos dianteiros tivessem maior apoio lombar…
Elegante, bem construído e prático de dirigir e de manobrar, a maior surpresa veio do desempenho deste motor.
Já o conhecia do i30 e, nesse modelo, que é mais pesado, não lhe cabei a dinâmica. Mas os melhoramentos introduzidos no motor e o peso mais reduzido do i20 fazem com que se encaixe melhor neste conjunto e se mostre menos molengão nas recuperações.
A caixa manual de 6 velocidades contribui para essa maior desenvoltura, mas não atenua o suficiente outro handicap deste bloco 1.4 CRDi a reclamar substituição: os consumos que, neste ensaio, oscilaram entre os 5,8 e os 6,2 litros, sem excessos de condução.
Dados mais importantes
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Preços (euros)
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23.181 euros (1.4 CRDi Comfort Navi)
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Motor
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1396 cc, 16 V, 90 cv às 4000 rpm, 240 Nm das 1500 às 2500 rpm, turbo, intercooler com injecção common rail
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Prestações
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170 km/h, 13,5 seg. (0/100 km/h)
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Consumos (médio/estrada/cidade)
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4,3 / 3,8 / 5,3 l
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Emissões Poluentes (CO2)
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115 gr/km
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